Depois de uma primeira semana mais pop, o Rock In Rio está de volta atrações mais roqueiras. O dia de hoje é todo dedicado aos sons mais pesados. O destaque fica obviamente para o Metallica, mas o dia ainda deve reservar algumas surpresas para os fãs de hard rock e heavy metal.
Metallica
Voltando ao Rock In Rio depois de uma bela apresentação em 2011, a banda ainda segue sem concorrência no quesito popularidade entre os grupos de metal.
Apesar de ainda não terem músicas novas para mostrar - os fãs ainda esperam o sucessor de "Death Magnetic" de 2008 - o show ainda assim deve trazer algumas surpresas.
A maior expectativa é a de que a banda toque a íntegra do clássico "Black Album" de 1991.
Desde o ano passado que em certos shows eles tocam todas as músicas do disco, ainda que na ordem inversa. Mas, mesmo que Hatfield, Ülrich e cia. decidam escolher outro repertório, a certeza de um show competente, repleto de hits e clássicos favoritos dos fãs de longa data é certeza.
Alice In Chains
do grupo e de como o vocalista William DuVall supriu bem a ausência de Layney.
Agora em 2013 eles chegam com mais um álbum na bagagem - o bom "The Devil Put Dinosaurs Here" que darão um tempero extra àquela série de canções que já se tornaram clássicas como "Man In The Box", "Would" e outras obrigatórias em qualquer show da banda.
Ghost B.C.
Seguramente a atração mais desconhecida a se apresentar no Palco Mundo deste Rock In Rio, essa banda sueca pode, e deve, surpreender. Primeiro porque o som deles é interessantíssimo - uma mistura de doom metal, stoner rock e uma pitada de rock psicodélico sessentista, mas também pelo forte lado teatral que a banda emprega em seus shows.
A aura de mistério que cerca a banda também só deixa a coisa ainda mais divertida. O vocalista, por exemplo se chama, "Papa Emeritus II" e se apresenta usando maquiagem de caveira. Os instrumentistas são simplesmente chamados de "The Nameless Ghouls" (Ghoul sendo um monstro folclórico comedor de carne humana) e usam capuzes encobrindo seus rostos.
Fiquem de olho, porque as chances do Ghost B.C. (ou simplesmente Ghost, como eles são chamados na maioria dos países) se consagrarem como a grande revelação do Rock In Rio são grandes.
Sepultura com Tambours Du Bronx
Uma das maiores reclamações da edição de 2011 do Rock In Rio foi a de terem relegado o Sepultura ao Palco Sunset, quando obviamente o grupo deveria estar no Mundo. Dessa vez a organização foi mais sensata e premiou a banda duas vezes. Hoje eles repetem a dobradinha animalesca vista em 2011 com o Tambours Du Bronx no maior palco. E não fica só nisso. Domingo o grupo volta ao Sunset para uma improvável parceria com Zé Ramalho.
Palco Sunset
Esse Rock in Rio foi extremamente simpático aos metaleiros - sabemos que eles preferem o termo headbanger, mas como fazer um texto sobre o Rock In rio sem essa palavra? Este ano não é só o palco principal que está cheio de grandes bandas. O Sunset também está tão bom quanto.
O maior destaque de hoje entre as atrações "secundárias" é Rob Zombie (ao lado), que não se apresenta no Brasil desde o clássico show do White Zombie no Hollywood Rock de 1996.
Esta será uma ótima chance para matar a saudade, ou conferir pela primeira vez, a mistura de heavy, hard, glam rock e rock teatral feita pelo cantor, que também se tornou um conceituado diretor de filmes de terror.
Antes dele quem sobe ao palco é Sebastian Bach (ao lado). Talvez fosse melhor se o ex-Skid Row fosse escalado para tocar amanhã, junto com o Bon Jovi, quando um público mais chegado em uma variante pop do hard rock estará presente em peso. Mas o vocalista ainda continua competente e tem bons hits para preencher uma apresentação. Se ele ganhar o público a apresentação deverá funcionar bem.
Um pouco antes no line-up será a vez do Almah
de Eduardo Falaschi se apresentar. Os com boa memória devem se lembrar do show do vocalista ao lado do Angra no RiR 2011, quando ele sofreu, e muito, para alcançar as notas mais altas.
O show fez com que ele decidisse deixar o grupo para que pudesse passar a cantar dentro de sua área de alcance. Em resumo, hoje Falaschi terá a chance de rendição no festival. Quem dividirá o palco com Edu e sua banda são os gaúchos do Hibria.
O primeiro show do dia terá um clima hard tradicional, quando o Republica se une ao Dr. Sin e ao produtor americano Roy Z. Podem esperar um show de grande competência técnica e aquele clima de "rockão pauleira" dos anos 70.
Metallica
Voltando ao Rock In Rio depois de uma bela apresentação em 2011, a banda ainda segue sem concorrência no quesito popularidade entre os grupos de metal.
Apesar de ainda não terem músicas novas para mostrar - os fãs ainda esperam o sucessor de "Death Magnetic" de 2008 - o show ainda assim deve trazer algumas surpresas.
A maior expectativa é a de que a banda toque a íntegra do clássico "Black Album" de 1991.
Desde o ano passado que em certos shows eles tocam todas as músicas do disco, ainda que na ordem inversa. Mas, mesmo que Hatfield, Ülrich e cia. decidam escolher outro repertório, a certeza de um show competente, repleto de hits e clássicos favoritos dos fãs de longa data é certeza.
Alice In Chains
Divulgação
Verdade seja dita o Alice In Chains nunca irá superar a perda do vocalista Layne Staley morto em 2002. Mas isso não quer dizer que a banda não siga extremamente competente e digna, especialmente porque o guitarrista Jerry Cantrell além de ótimo, sempre foi o pilar musical do grupo. Quem os conferiu há dois anos no SWU Festival, deve se lembrar da bela performancedo grupo e de como o vocalista William DuVall supriu bem a ausência de Layney.
Agora em 2013 eles chegam com mais um álbum na bagagem - o bom "The Devil Put Dinosaurs Here" que darão um tempero extra àquela série de canções que já se tornaram clássicas como "Man In The Box", "Would" e outras obrigatórias em qualquer show da banda.
Ghost B.C.
Seguramente a atração mais desconhecida a se apresentar no Palco Mundo deste Rock In Rio, essa banda sueca pode, e deve, surpreender. Primeiro porque o som deles é interessantíssimo - uma mistura de doom metal, stoner rock e uma pitada de rock psicodélico sessentista, mas também pelo forte lado teatral que a banda emprega em seus shows.
A aura de mistério que cerca a banda também só deixa a coisa ainda mais divertida. O vocalista, por exemplo se chama, "Papa Emeritus II" e se apresenta usando maquiagem de caveira. Os instrumentistas são simplesmente chamados de "The Nameless Ghouls" (Ghoul sendo um monstro folclórico comedor de carne humana) e usam capuzes encobrindo seus rostos.
Fiquem de olho, porque as chances do Ghost B.C. (ou simplesmente Ghost, como eles são chamados na maioria dos países) se consagrarem como a grande revelação do Rock In Rio são grandes.
Sepultura com Tambours Du Bronx
Uma das maiores reclamações da edição de 2011 do Rock In Rio foi a de terem relegado o Sepultura ao Palco Sunset, quando obviamente o grupo deveria estar no Mundo. Dessa vez a organização foi mais sensata e premiou a banda duas vezes. Hoje eles repetem a dobradinha animalesca vista em 2011 com o Tambours Du Bronx no maior palco. E não fica só nisso. Domingo o grupo volta ao Sunset para uma improvável parceria com Zé Ramalho.
Palco Sunset
Esse Rock in Rio foi extremamente simpático aos metaleiros - sabemos que eles preferem o termo headbanger, mas como fazer um texto sobre o Rock In rio sem essa palavra? Este ano não é só o palco principal que está cheio de grandes bandas. O Sunset também está tão bom quanto.
O maior destaque de hoje entre as atrações "secundárias" é Rob Zombie (ao lado), que não se apresenta no Brasil desde o clássico show do White Zombie no Hollywood Rock de 1996.
Esta será uma ótima chance para matar a saudade, ou conferir pela primeira vez, a mistura de heavy, hard, glam rock e rock teatral feita pelo cantor, que também se tornou um conceituado diretor de filmes de terror.
Antes dele quem sobe ao palco é Sebastian Bach (ao lado). Talvez fosse melhor se o ex-Skid Row fosse escalado para tocar amanhã, junto com o Bon Jovi, quando um público mais chegado em uma variante pop do hard rock estará presente em peso. Mas o vocalista ainda continua competente e tem bons hits para preencher uma apresentação. Se ele ganhar o público a apresentação deverá funcionar bem.
Um pouco antes no line-up será a vez do Almah
de Eduardo Falaschi se apresentar. Os com boa memória devem se lembrar do show do vocalista ao lado do Angra no RiR 2011, quando ele sofreu, e muito, para alcançar as notas mais altas.
O show fez com que ele decidisse deixar o grupo para que pudesse passar a cantar dentro de sua área de alcance. Em resumo, hoje Falaschi terá a chance de rendição no festival. Quem dividirá o palco com Edu e sua banda são os gaúchos do Hibria.
O primeiro show do dia terá um clima hard tradicional, quando o Republica se une ao Dr. Sin e ao produtor americano Roy Z. Podem esperar um show de grande competência técnica e aquele clima de "rockão pauleira" dos anos 70.