O retorno dos Strokes ao Brasil para um show no próximo Lollapalooza surge como uma boa oportunidade para relembrarmos a banda que ajudou a dar forma para o rock do século 21. O quinteto foi formado em 1999 e lançou seu primeiro álbum - o hoje clássico "Is This It" - dois anos depois.
O grupo é daqueles que definitivamente deve a sua carreira à imprensa musical britânica, responsável direta por fazer deles a "próxima grande coisa" assim que a sua demo tape chegou à Inglaterra. Não à toa eles assinaram com a Rough Trade, o selo que lançou toda a discografia dos Smiths e estava voltando à ativa depois de um longo período de inatividade.
Nos mais de 15 anos que se seguiram ao primeiro álbum, os Strokes seguiram em uma posição confortável no mundo do rock, mantendo uma grande base de fãs e ainda gozando do respeito da crítica, ainda que sem o nível de histeria vistos no início da década passada.
Em sua terceira passagem pelo Brasil, a banda irá fechar o palco Skol em 26 de março, o segundo dia do Lolla, à partir das 20h30 (Informações sobre ingressos aqui).
Relembre cinco grandes momentos dos Strokes:
"Last Nite" - 2001
O primeiro grande sucesso da banda, a música é fundamental para se entender o rock do início do século passado e ainda hoje mantém o seu frescor. As forças do quinteto estão todas aqui: a atitude nova-iorquina, o retorno a um som básico quase de garagem, e um som simples, mas não simplório, que os coloca como parte de uma linhagem de grandes bandas de Nova York (Velvet Underground, Ramones, Television, Richard Hell...).
"12:51" - 2003
Depois de todo o hype que se seguiu ao lançamento de "Is This It", o grupo tinha duas opções: ou dar uma sumida estratégica, e nessas correr o risco de perder parte do terreno conquistado, ou lançar logo o segundo álbum. A opção dois venceu e acabou se mostrando acertada."Room On Fire" de 2003 não avançava muito em relação à estreia mas mantinha o excelente padrão do disco anterior. O trabalho é um pouco mais bem acabado e as composições do vocalista Julian Casablancas continuam boas, como se pode ouvir em "12:51".
"You Only Live Once" - 2006
O relativamente pouco celebrado "First Impressions of Earth" de 2006 pode não ter tido o mesmo impacto dos dois primeiros trabalhos , que ainda formam a base dos shows da banda, mas ele tem seus bons momentos, especialmente essa canção, que tem uma das melhores melodias já feitas por eles.
"Under Cover Of Darkness" - 2011
Depois de lançar três discos em cinco anos, os Strokes levaram meia década para lançar o sucessor de "First Impressions...". Quando saiu "Angles" foi bem recebido pelos críticos, que enxergaram no álbum uma espécie de "retorno aos velhos tempos". Esse single dá uma boa ideia do clima do trabalho.
"Drag Queen" - 2016
Presente no mais recente EP deles (o último álbum, "Comedown Machine" saiu em 2013), "Drag Queen tem os sintetizadores e o baixo em primeiro plano, mostrando que eles pelo visto estão bastante interessados no pós-punk britânico dos anos 70. A sensação de estranheza é quebrada pelo vocal sempre inconfundível de Casablancas.
O grupo é daqueles que definitivamente deve a sua carreira à imprensa musical britânica, responsável direta por fazer deles a "próxima grande coisa" assim que a sua demo tape chegou à Inglaterra. Não à toa eles assinaram com a Rough Trade, o selo que lançou toda a discografia dos Smiths e estava voltando à ativa depois de um longo período de inatividade.
Nos mais de 15 anos que se seguiram ao primeiro álbum, os Strokes seguiram em uma posição confortável no mundo do rock, mantendo uma grande base de fãs e ainda gozando do respeito da crítica, ainda que sem o nível de histeria vistos no início da década passada.
Em sua terceira passagem pelo Brasil, a banda irá fechar o palco Skol em 26 de março, o segundo dia do Lolla, à partir das 20h30 (Informações sobre ingressos aqui).
Relembre cinco grandes momentos dos Strokes:
"Last Nite" - 2001
O primeiro grande sucesso da banda, a música é fundamental para se entender o rock do início do século passado e ainda hoje mantém o seu frescor. As forças do quinteto estão todas aqui: a atitude nova-iorquina, o retorno a um som básico quase de garagem, e um som simples, mas não simplório, que os coloca como parte de uma linhagem de grandes bandas de Nova York (Velvet Underground, Ramones, Television, Richard Hell...).
"12:51" - 2003
Depois de todo o hype que se seguiu ao lançamento de "Is This It", o grupo tinha duas opções: ou dar uma sumida estratégica, e nessas correr o risco de perder parte do terreno conquistado, ou lançar logo o segundo álbum. A opção dois venceu e acabou se mostrando acertada."Room On Fire" de 2003 não avançava muito em relação à estreia mas mantinha o excelente padrão do disco anterior. O trabalho é um pouco mais bem acabado e as composições do vocalista Julian Casablancas continuam boas, como se pode ouvir em "12:51".
"You Only Live Once" - 2006
O relativamente pouco celebrado "First Impressions of Earth" de 2006 pode não ter tido o mesmo impacto dos dois primeiros trabalhos , que ainda formam a base dos shows da banda, mas ele tem seus bons momentos, especialmente essa canção, que tem uma das melhores melodias já feitas por eles.
"Under Cover Of Darkness" - 2011
Depois de lançar três discos em cinco anos, os Strokes levaram meia década para lançar o sucessor de "First Impressions...". Quando saiu "Angles" foi bem recebido pelos críticos, que enxergaram no álbum uma espécie de "retorno aos velhos tempos". Esse single dá uma boa ideia do clima do trabalho.
"Drag Queen" - 2016
Presente no mais recente EP deles (o último álbum, "Comedown Machine" saiu em 2013), "Drag Queen tem os sintetizadores e o baixo em primeiro plano, mostrando que eles pelo visto estão bastante interessados no pós-punk britânico dos anos 70. A sensação de estranheza é quebrada pelo vocal sempre inconfundível de Casablancas.