O cantor, produtor e empresário Pharrell Williams deu uma entrevista à revista Variety, publicada nesta quarta-feira (16), na qual falou sobre a importância da questão de direitos autorais na indústria da música e não escapou de ser questionado sobre uma das principais brigas atuais relacionadas a este assunto, entre Taylor Swift e Scooter Braun.
Para quem não se lembra, o empresário Scooter Braun, representante de artistas como Justin Bieber, Demi Lovato, Ariana Grande entre outros, adquiriu os direitos sobre os cinco primeiros álbuns da carreira de Taylor Swift ao comprar a gravadora Big Machine Records no ano passado. Na época, a cantora desabafou publicamente, dizendo que tentava realizar a compra de seus discos desde que deixou sua ex-gravadora, algo que ela afirma que sempre lhe foi negado. A briga ganhou um novo episódio em novembro, quando Scooter Braun vendeu esses direitos por mais de R$ 1 bilhão e meio criando cláusulas contratuais que, segundo Taylor, funcionaram para que ela não efetuasse a compra.
Para Pharrell Williams, o direito dos músicos sobre suas gravações originais deveria ser incontestável. "Não há nenhuma outra indústria no mundo onde uma start-up decole e não seja a proprietária da marca registrada – isso simplesmente não faz sentido. Pode ser legal, mas ainda é um crime. Se um banco for embora com a propriedade de uma empresa e a marca registrada, de quanto um criador deve realmente participar? O artista deve sempre ter a maior porcentagem de sua criação", disse ele.
Ao falar sobre o fato de Taylor Swift ter que regravar suas antigas músicas para evitar que o lucro com os direitos continuem caindo nas mãos de Scooter Braun, Pharrell continua: "É realmente lamentável. Havia espaço para que ele fizesse sua aquisição porque o negócio é assim, e eu sinto por ela não poder estar no controle disso. Existe um sistema que está totalmente errado. Ele é um empresário e também representa artistas, então do seu ponto de vista, ele está apenas fazendo uma aquisição de algo que ele sentiu que seria um bom investimento. Mas o artista deve ter essa oportunidade [de manter a propriedade], e eu não sei se ela teve ou não".
"Só sei que o sistema é conectado de maneiras que nem sempre são justas para o criador. Acho que deveria ser a norma que os criadores mantenham seus direitos", acrescentou o músico.
Para quem não se lembra, o empresário Scooter Braun, representante de artistas como Justin Bieber, Demi Lovato, Ariana Grande entre outros, adquiriu os direitos sobre os cinco primeiros álbuns da carreira de Taylor Swift ao comprar a gravadora Big Machine Records no ano passado. Na época, a cantora desabafou publicamente, dizendo que tentava realizar a compra de seus discos desde que deixou sua ex-gravadora, algo que ela afirma que sempre lhe foi negado. A briga ganhou um novo episódio em novembro, quando Scooter Braun vendeu esses direitos por mais de R$ 1 bilhão e meio criando cláusulas contratuais que, segundo Taylor, funcionaram para que ela não efetuasse a compra.
Para Pharrell Williams, o direito dos músicos sobre suas gravações originais deveria ser incontestável. "Não há nenhuma outra indústria no mundo onde uma start-up decole e não seja a proprietária da marca registrada – isso simplesmente não faz sentido. Pode ser legal, mas ainda é um crime. Se um banco for embora com a propriedade de uma empresa e a marca registrada, de quanto um criador deve realmente participar? O artista deve sempre ter a maior porcentagem de sua criação", disse ele.
Ao falar sobre o fato de Taylor Swift ter que regravar suas antigas músicas para evitar que o lucro com os direitos continuem caindo nas mãos de Scooter Braun, Pharrell continua: "É realmente lamentável. Havia espaço para que ele fizesse sua aquisição porque o negócio é assim, e eu sinto por ela não poder estar no controle disso. Existe um sistema que está totalmente errado. Ele é um empresário e também representa artistas, então do seu ponto de vista, ele está apenas fazendo uma aquisição de algo que ele sentiu que seria um bom investimento. Mas o artista deve ter essa oportunidade [de manter a propriedade], e eu não sei se ela teve ou não".
"Só sei que o sistema é conectado de maneiras que nem sempre são justas para o criador. Acho que deveria ser a norma que os criadores mantenham seus direitos", acrescentou o músico.