Em um ano marcado por uma pandemia, era inevitável que o mundo da música sofresse muitas baixas, mesmo que ela não tenha sido a única responsável por nos privar de uma enormidade de talentos, mas é triste pensar que a doença abreviou a carreira de muitos nomes que ainda estavam em plena atividade - o grande mestre do country e folk John Prine, Paulinho do Roupa Nova e Toots Hibbert, nome maior do reggae, sendo apenas alguns deles.
A partida de Hibbert também nos lembra que, pouco a pouco, estamos dando o adeus aos nomes que ajudaram a moldar o século 20. No jazz, por exemplo, as últimas peças que ainda estavam vivas de dois verdadeiros monumentos da música se foram. O pianista McCoyTyner que integrou o quarteto de John Coltrane no álbum "A Love Supreme" (1965) e o baterista Jimmy Cobb, membro do sexteto de Miles Davis na época de "Kind Of Blue" (1959), se foram aos 81 e 91 anos.
Little Richard, verdadeiro arquiteto do rock and roll também descansou aos 87 anos. Enquanto isso, os fãs de música eletrônica choraram a morte de Florian Schneider do Kraftwerk e os de música brasileira a de Moraes Moreira.
O ano também foi marcado pela partida precoce de dois nomes que revolucionaram de maneira definitiva, e eterna, os seus instrumentos: o guitarrista Eddie Van Halen (líder da banda que levava o sobrenome dele e de seu irmão Alex) e Neil Peart do Rush - o terceiro baterista que ficou no top 5 de maiores lendas do instrumento, segundo a Rolling Stone, em lista publicada há quatro anos, a morrer em pouquíssimo tempo - depois de Ginger Baker do Cream e o músico de estúdio Hal Blaine falecerem em 2019.
Veja a galeria de fotos com esses e outros nomes que farão muita falta, mas deixaram sua marca na música:
Comentários