MC LIpi, nome de força dentro do funk, e Kell Smith, com uma carreira em ascensão que trafega entre o pop rock e a MPB, uniram forças em uma parceria de proposta bastante curiosa. "Raro" ganhou duas versões bem distintas, uma em uma levada que tem mais a cara dela, e que já está disponível para audição, e outra, essa em pegada de batidão, que será lançada em breve, no próximo dia 13.
O interessante foi saber que, ao contrário do que costuma acontecer nesse tipo de encontro, a ideia da parceria partiu de Lipi, e de seu desejo de juntar o funk com outros gêneros, como ele contou em papo com o Vagalume.
"Eu e a minha produtora fizemos uma reunião para iniciar esse projeto (de mistura de estilos) e eu escolhi a MPB, e a pessoa certa era a Kell Smith". O convite foi feito e a cantora topou o desafio, o que deixou o MC mais do que satisfeito, também por ver que a artista não tinha nenhum preconceito em relação ao funk.
O MC resume toda a experiência, incluindo o tempo de composição e produção da faixa, de maneira direta: "Foi mil grau e a Kell é muito F#". A faixa também nasceu de maneira orgânica, com os dois em estúdio, trabalhando ao lado de um maestro. Ou seja, bem distante do padrão mais frio permitido pela tecnologia atual onde tudo pode ser feito à distância.
Kell, por sua vez, disse ter se sentido totalmente honrada pela escolha por enxergar nele "um artista em ascensão e musicalmente muito interessante". Depois de uma pesquisa rápida na música dele, Kell diz ter se tornado imediatamente fã e não precisou pensar muito para topar o encontro. "Ele é um compositor que precisa ser escutado pela galera e se eu puder contribuir para isso, trazer ele para esse universo da MPB, honrada sou eu".
Ela conta que "Raro" começou a nascer com o maestro Bruno Alves tocando algumas frases musicais ao piano, enquanto ela e o MC discutiam o tipo de mensagem que iriam querer passar com a música. "E ali já houve uma enorme conexão, porque a gente queria falar das mesmas coisas e tudo foi fluindo da maneira mais orgânica possível."
Ela segue: "Nós não podemos colocar limites para a música, e o funk é uma música 100% brasileira. Então por que não exaltá-la como ela merece?"
Assim como para Kell, Lipi também viu um novo universo aparecer para ele. Acostumado a gravar de maneira mais simples, com um DJ criando uma batida e ele entrando em cima, o MC se viu em um estúdio, não só dividindo espaço com uma cantora, mas também com a presença de um maestro e banda. E ele adorou a experiência de poder fazer música de uma forma mais orgânica e já pensa em projetos futuros igualmente ambiciosos, como o de fazer shows com uma banda. "Saber que o funk pode chegar nesse nível... sem palavras".
Kell então interrompe para rasgar elogios ao parceiro musical: "O Lipi é um cara muito musical, ele chegou lá e dominou tudo. Ele canta muito ao vivo, ele nem precisa aquecer a voz. Eu tenho certeza que daqui a pouco ele vai dominar (o cenário)".
Veja o clipe de "Raro (com Mc Lipi)"
O interessante foi saber que, ao contrário do que costuma acontecer nesse tipo de encontro, a ideia da parceria partiu de Lipi, e de seu desejo de juntar o funk com outros gêneros, como ele contou em papo com o Vagalume.
"Eu e a minha produtora fizemos uma reunião para iniciar esse projeto (de mistura de estilos) e eu escolhi a MPB, e a pessoa certa era a Kell Smith". O convite foi feito e a cantora topou o desafio, o que deixou o MC mais do que satisfeito, também por ver que a artista não tinha nenhum preconceito em relação ao funk.
O MC resume toda a experiência, incluindo o tempo de composição e produção da faixa, de maneira direta: "Foi mil grau e a Kell é muito F#". A faixa também nasceu de maneira orgânica, com os dois em estúdio, trabalhando ao lado de um maestro. Ou seja, bem distante do padrão mais frio permitido pela tecnologia atual onde tudo pode ser feito à distância.
Kell, por sua vez, disse ter se sentido totalmente honrada pela escolha por enxergar nele "um artista em ascensão e musicalmente muito interessante". Depois de uma pesquisa rápida na música dele, Kell diz ter se tornado imediatamente fã e não precisou pensar muito para topar o encontro. "Ele é um compositor que precisa ser escutado pela galera e se eu puder contribuir para isso, trazer ele para esse universo da MPB, honrada sou eu".
Ela conta que "Raro" começou a nascer com o maestro Bruno Alves tocando algumas frases musicais ao piano, enquanto ela e o MC discutiam o tipo de mensagem que iriam querer passar com a música. "E ali já houve uma enorme conexão, porque a gente queria falar das mesmas coisas e tudo foi fluindo da maneira mais orgânica possível."
Ela segue: "Nós não podemos colocar limites para a música, e o funk é uma música 100% brasileira. Então por que não exaltá-la como ela merece?"
Assim como para Kell, Lipi também viu um novo universo aparecer para ele. Acostumado a gravar de maneira mais simples, com um DJ criando uma batida e ele entrando em cima, o MC se viu em um estúdio, não só dividindo espaço com uma cantora, mas também com a presença de um maestro e banda. E ele adorou a experiência de poder fazer música de uma forma mais orgânica e já pensa em projetos futuros igualmente ambiciosos, como o de fazer shows com uma banda. "Saber que o funk pode chegar nesse nível... sem palavras".
Kell então interrompe para rasgar elogios ao parceiro musical: "O Lipi é um cara muito musical, ele chegou lá e dominou tudo. Ele canta muito ao vivo, ele nem precisa aquecer a voz. Eu tenho certeza que daqui a pouco ele vai dominar (o cenário)".
Veja o clipe de "Raro (com Mc Lipi)"