Os fãs estão ansiosos para a chegada do novo álbum de Avril Lavigne, o sétimo de sua carreira. O disco está previsto para o começo de 2022, ainda sem data definida, e voltará às raízes pop-punk da cantora. Em uma recente entrevista a Entertainment Weekly, Avril falou mais sobre o trabalho, citando influências de bandas como blink-182 e Green Day, e também sobre a mensagem que busca passar através dele, afirmando que o mesmo será como uma "carta de amor às mulheres".

"Estamos nos divertindo muito. Eu realmente voltei para os sons pelos quais fui originalmente influenciada no início da minha carreira. No fundo, sou uma garota de uma cidade pequena que ouvia bandas como Blink-182, Green Day e NOFX na escola, e me aproveitei disso", disse ela, que recentemente celebrou seu contrato com a gravadora do baterista do blink, Travis Barker.

Avril Lavigne


Em novembro, a artista lançou a primeira amostra do álbum, "Bite Me", e falou sobre a escolha da música como primeiro single durante a conversa. "Ela dá o tom do disco. Na verdade, foi muito difícil escolher o primeiro single, então escolhemos 'Bite Me' porque essa era a nossa música mais alternativa", contou. "Acho que todas as músicas do álbum poderiam ser um single, mas esta parecia uma boa opção para guiar nosso processo alternativo".



Sobre a mensagem do álbum, Avril explicou: "Meu último disco [Head Above Water, de 2019] foi profundo e pesado. Neste álbum, estou escrevendo sobre amor e refletindo sobre os últimos anos, sobre o que passei e sobre meus altos e baixos. Eu quis mantê-lo leve e divertido, que é mais um reflexo de como estou hoje. Estou confortável e feliz com quem eu sou hoje, mas ainda passo pelas mesmas batalhas e quero que as pessoas se sintam fortalecidas. Minha mensagem é: saiba quem você é e confie em quem você é".

"Muitas dessas canções falam sobre ter força para se afastar se alguém não perceber isso. Eu queria ter certeza de que escrevia músicas com as quais as pessoas pudessem se identificar. É sobre valorizar a si mesmo e saber que você é suficiente. É realmente uma carta de amor para as mulheres", continuou a cantora.

"E este é o disco mais alternativo que fiz do começo ao fim. A maioria dos meus álbuns tem canções pop, baladas, e é bastante diverso. As pessoas com quem trabalhei realmente me compreenderam e vieram desse gênero de música, como John Feldmann, vocalista do Goldfinger, e Travis, do Blink. Eu senti que tinha que trabalhar apenas com pessoas que conheço ou pessoas que são da minha vibe. Às vezes você fica com esses compositores profissionais e eles simplesmente não são legais. E essas são as pessoas que são legais - são autênticas, são reais, vêm da cena punk. Todos nós nos complementamos", acrescentou.