A revista Spin, que hoje sobrevive apenas em online depois de décadas como publicação impressa, tem uma coluna em que pede para os artistas revelarem os cinco discos que não conseguiriam viver sem, aqueles realmente indispensáveis em suas coleções. Há alguns meses, a convidada foi Avril Lavigne que demonstrou especialmente ainda ter um grande apreço pela música feita quando ainda estava crescendo e se preparando para, em um futuro não muito distante, se tornar ela também uma cantora.
Antes de revelar o seu "quinteto da vida", ela falou um pouco sobre os seus hábitos em relação à música, dizendo ser adepta do streaming e de sentir saudades da era dos CDs e seus encartes caprichados. Avril também gosta de comprar alguns álbuns em vinil e disse ter uma boa coleção de jazz no velho, e eterno, formato. Conheça, e ouça, agora os discos que ela escolheu, e saiba um pouco mais sobre eles.
Avril conta que o trio de rock alternativo exerceu uma enorme influência nela quando estava crescendo - este sexto disco da banda foi lançado na mesma semana em que ela completou 14 anos. Avril diz que toda vez que o ouve, ele lhe traz memórias de sua juventude, mas também de quando, anos depois em início de carreira, teve a chance de dividir o palco com o grupo.
"Dizzy Up The Girl" é, de longe, o trabalho mais popular do Goo Goo Dolls, tendo vendido mais de quatro milhões de cópias nos EUA. É nele que está presente o grande hit "Iris".
Na opinião de sua compatriota, Alanis faz parte da realeza da música canadense e compôs músicas que seguem cativando gerações a fio. Avril diz que "Jagged..." é aquele disco que, mesmo tendo ouvido inúmeras vezes, e com ela sendo capaz de cantar todas as suas músicas, ainda pode ser frequentemente revisitado sem que ela se canse dele.
O primeiro disco "adulto" de Alanis. Se tornou não só um dos discos mais vendidos da história, mas também um álbum chave na música pop, que segue influenciando a música contemporânea - basta dizer que Taylor Swift e Olivia Rodrigo são, assim como Avril, fãs incondicionais do trabalho e da artista.
A escolha aqui se deve principalmente pela presença de sua faixa-título, que tem Lavigne entre as suas compositoras e quase entrou no seu álbum de estreia. A gravação da autora acabou não passando no "controle de qualidade" e a música foi então oferecida para Clarkson. Para a surpresa de todos os envolvidos, o single explodiu mundialmente e se tornou o carro-chefe do segundo álbum de Kelly.
"Esta é uma música que poderia nunca ter sido lançada, então vê-la ganhar vida própria foi incrível. Kelly fez dela um sucesso mundial", diz Avril.
O segundo disco de Clarkson pode não ter chegado ao número 1 da Billboard, como seu antecessor, mas fez muito mais sucesso, tendo vendido mais de 6 milhões de cópias nos EUA, contras as 2 milhões e 800 mil de seu antecessor.
Um tanto esquecido hoje em dia, esse disco de estreia da banda de São Francisco fez muito sucesso em seu lançamento. Tanto que Avril não se esquece dele. Segundo a cantora, trata-se de um disco "gostoso de se ouvir" o que justifica ele estar em constante rotação na sua casa. Para a artista, as canções do álbum são todas não só icônicas como uma grande influência em sua carreira musical.
"Third Eye Blind" ganhou seis discos de platina nos EUA e rendeu três singles no top 10: "Semi-Charmed Life" (n° 4),"Jumper" (5) e "How's It Going To Be" (9). A banda segue na ativa e com um público fiel, ainda que nunca tenha conseguido os mesmos picos de popularidade.
"Não é segredo para ninguém a admiração que tenho por Travis Barker e Mark Hoppus, mas mesmo antes de trabalhar com eles eu já tinha a música do Blink tocando no repeat". É assim que Lavigne justifica sua quinta, e última, escolha, citando o álbum de 2001 do trio de pop punk, o quarto lançado por eles.
"Take Off Your Pants..." foi o único álbum do trio original que chegou ao topo da parada americana de álbuns ("California", de 2016, o outro número 1, saiu quando Tom DeLonge já não estava mais na banda).
