Pelé, desnecessário dizer, foi gênio dentro do campo, mas também se arriscou em algumas ocasiões pelo mundo da música. O eterno Camisa 10 gravou alguns discos no mínimo curiosos e que valem a pena serem conhecidos, seja você fã de futebol ou não.
Veja aqui alguns desses momentos:
Pelé gravou com ninguém menos que Elis Regina. "Perdão, Não Tem" foi composta por ele e o compacto com a música saiu em 1969.
Em 1977, o Rei do Futebol ganhou um documentário dirigido pelo francês
François Reichenbach. A trilha foi assinada por Sérgio Mendes e contou com o jogador cantando, e também compondo, algumas de suas faixas, como "Meu Mundo É Uma Bola", lançada em compacto.
Certamente a música mais conhecida do Rei do Futebol, "Cidade Grande (Com Jair Rodrigues)", foi escrita nos anos 70, na época em que ele jogou pelo New York Cosmos, e ela apareceu na trilha do documentário "Pelé". A sua versão mais conhecida foi registrada em 1981 quando Jair Rodrigues a gravou e pôde contar com a participação especial do jogador.
1979 foi o ano internacional da criança e muitos artistas gravaram canções com a renda sendo revertida para a UNICEF ("Chiquitita", do ABBA foi uma delas). Pelé também gravou um compacto de caráter beneficente. O samba "Moleque Danado" pode não ter feito tanto sucesso quanto o hit dos suecos, mas é bastante simpático.
A causa das crianças, aliás, sempre foi muito ara ao jogador. Em 1997ele gravou o jingle "ABC Com Pelé" para a campanha "Brasil em Ação" do Ministério da Educação.
Descanse em Paz, eterno Rei do futebol, Pelé.
— Propagandas Antigas (@proantigas) December 29, 2022
"ABC, ABC, toda criança tem que ler e escrever..." - Campanha Toda Criança na Escola (1998). pic.twitter.com/jk9RzB7fQ3
Quando completou 80 anos, Pelé lançou um divertido single que contou com a participação mais do que especial do duo de violonistas mexicanos Rodrigo Y Gabriela. A dupla deu um toque todo especial a "Acredita No Véio", música que o ex-jogador escreveu em 2005 com o maestro Ruriá Duprat (sobrinho de Rogério Duprat, o grande arranjador do tropicalismo).
O elo que unia o jogador ao México vinha de longa data. Afinal foi lá, na Copa de 1970, que ele encantou o planeta com a seleção que conquistou o tricampeonato - liderando um time que muitos especialistas apontam como o maior da história.
A canção é marcada pelo ritmo forte e o bom humor de sua letra com muitas referências à umbanda, e de como ela pode ajudar o seu time a ganhar uma partida, bastando para isso "acreditar no véio" e, claro, fazer tudo o que ele pedir.