Aston "Family Man" Barrett, baixista que tocou ao vivo e em estúdio com Bob Marley morreu neste sábado, dia 3. A causa da morte não foi divulgada. O pronunciamento oficial limitou-se a dizer que o músico, de 77 anos, faleceu no Hospital da Universidade de Miami, após lutar muito tempo contra uma doença.
O "arquiteto do reggae", como gostava de se chamar, "Family Man" e seu irmão, o baterista Carlton Barrett, morto em 1987, começaram a tocar com Marley em 1970 e permaneceram ao lado do astro até a sua morte, em 1981. Aston viria a se tornar o líder da banda de apoio do mais importante músico de reggae da história e está presente tanto em discos da fase jamaicana do Wailers como nos LPs lançados internacionalmente pela Island.
Dono de um estilo único, Aston introduziu uma nova maneira de se enxergar o instrumento na música pop ocidental, com suas linhas melódicas e de grande poder dançante. Ele costumava dizer que a bateria era o coração e o baixo era a espinha dorsal de uma música - "se o baixo não estiver bom, a coluna vai doer e a canção ficará aleijada".
O baixista pensava em suas linhas como uma segunda melodia da música. Seu método de trabalho consistia em ouvir com muita atenção as composições de Marley e só depois escrever as suas partes - "é como se eu cantasse com voz de barítono", resumia.
O apelido "Homem de Família" veio de sua capacidade natural de liderar um agrupamento de músicos. A alcunha, de qualquer forma, se mostrou profética. O baixista tinha 41 filhos. Um deles, Aston Barrett Jr., irá fazer o papel de seu pai na aguardada cinebiografia "Bob Marley: One Love", que estreia no próximo dia 15.
Family Man tocou em discos de outras lendas do reggae, Burning Spear, Lee Perry e Peter Tosh entre eles, e em versões reconfiguradas dos Wailers para shows em tributo à obra de Marley.
Veja um show de Bob Marley com os Wailers de 1977 em Londres:
O "arquiteto do reggae", como gostava de se chamar, "Family Man" e seu irmão, o baterista Carlton Barrett, morto em 1987, começaram a tocar com Marley em 1970 e permaneceram ao lado do astro até a sua morte, em 1981. Aston viria a se tornar o líder da banda de apoio do mais importante músico de reggae da história e está presente tanto em discos da fase jamaicana do Wailers como nos LPs lançados internacionalmente pela Island.
Dono de um estilo único, Aston introduziu uma nova maneira de se enxergar o instrumento na música pop ocidental, com suas linhas melódicas e de grande poder dançante. Ele costumava dizer que a bateria era o coração e o baixo era a espinha dorsal de uma música - "se o baixo não estiver bom, a coluna vai doer e a canção ficará aleijada".
O baixista pensava em suas linhas como uma segunda melodia da música. Seu método de trabalho consistia em ouvir com muita atenção as composições de Marley e só depois escrever as suas partes - "é como se eu cantasse com voz de barítono", resumia.
O apelido "Homem de Família" veio de sua capacidade natural de liderar um agrupamento de músicos. A alcunha, de qualquer forma, se mostrou profética. O baixista tinha 41 filhos. Um deles, Aston Barrett Jr., irá fazer o papel de seu pai na aguardada cinebiografia "Bob Marley: One Love", que estreia no próximo dia 15.
Family Man tocou em discos de outras lendas do reggae, Burning Spear, Lee Perry e Peter Tosh entre eles, e em versões reconfiguradas dos Wailers para shows em tributo à obra de Marley.
Veja um show de Bob Marley com os Wailers de 1977 em Londres: