Henrique Portugal foi, durante décadas, o tecladista e vocalista de apoio do Skank. Com o quarteto, ele atingiu um nível de sucesso e popularidade que nem em sonho imaginava conquistar. Passado pouco mais de um ano do derradeiro show do grupo, o músico segue engatando diversos projetos, agora de maneira mais discreta, já que, como ele diz em conversa com o Vagalume, é impossível fazer algo que se aproxime ao êxito da banda que o revelou.
O tecladista montou a Solar Big Band, que toca um repertório vasto, sempre calcado no pop-rock, mesmo que a canção não tenha vindo desse universo - o EP de estreia vai do clássico do tango "El Día Que Me Quieras", até "Ticket To Ride", dos Beatles.
Ele também se descobriu cantor e compositor, engatando uma série de parcerias musicais que já renderam, e renderão, muitos frutos. "O que fazer depois de um projeto tão vitorioso que eu só agradeço?", ele pergunta. "Eu já fiz tudo que precisava fazer na música. E resolvi fazer coisas que adoraria consumir."
Sinto falta de opções de boa qualidade para quem está na fase adulta. Eu nunca sonhei em ser o vocalista. Mas a minha mulher insistiu tanto que cantasse pra ela que eu comecei a cantar e fazer os shows."
"É impossível eu fazer alguma coisa que será maior que o Skank, primeiro que não dá tempo, segundo que as pessoas com 35 anos ou mais, querem muito mais relembrar bons momentos do que escutar coisas novas. E é normal que mesmo gravando discos novos, artistas com muito tempo de estrada vivam de relembrar o passado. "A gente quer novidades, mas não quer muito não", brinca.
Portugal tem um mote que o guia nesse novo momento: "A música já me deu muita coisa e tá na hora de eu devolver um pouco pra ela". Uma dessas maneiras está na tentativa de ajudar as gerações futuras a se sustentarem através da música, o que ele diz ser possível mesmo em um mercado muito diferente daquele em que ele prosperou, com vendagens astronômicas e apoio massivo de rádio e televisão.
Para isso, Henrique trabalha junto com a Associação Brasileira de Música e Artes, a ABRAMUS, a maior associação de direitos autorais do país, onde participa de encontros falando sobre sua carreira, o que aprendeu nesses anos todos, e explica as regras e os caminhos possíveis para se viver de arte no século 21.
Os vários anos de carreira renderam muitos amigos que agora também são parceiros. Com Leoni podemos esperar para breve um álbum em conjunto com canções que começaram a nascer na época da pandemia, também quando Henrique decidiu dedicar-se ao novo ofício. "Essa curva de aprendizado é deliciosa, e tenho me divertido bastante com tudo isso."
Ela já lançou também canções ao lado de Marcos Valle ("Um lorde, um cara do mundo, de cabeça boa, sempre atualizado. Eu quero chegar nos 80 anos que nem ele") e Frejat, além de novos nomes como Marcelo Tofani e Gustavo Drummond.
A Solar Big Band, com novos músicos em cena, está apresentando com frequência, especialmente pelo interior mineiro. Em outubro, será a vez de mais um novo projeto ganhar vida: um supergrupo com Charles Gavin e George Israel "Mineiro, paulista e carioca. Cruzeiro, Corinthians e Flamengo, Skank, Titãs e Kid Abelha, mas é tudo pop-rock" (risos). O primeiro show acontecerá no dia 19 de outubro, no Blue Note, em São Paulo.
Veja o lyric video de "Olha", versão para o clássico de Roberto Carlos e Erasmo Carlos:
O tecladista montou a Solar Big Band, que toca um repertório vasto, sempre calcado no pop-rock, mesmo que a canção não tenha vindo desse universo - o EP de estreia vai do clássico do tango "El Día Que Me Quieras", até "Ticket To Ride", dos Beatles.
Ele também se descobriu cantor e compositor, engatando uma série de parcerias musicais que já renderam, e renderão, muitos frutos. "O que fazer depois de um projeto tão vitorioso que eu só agradeço?", ele pergunta. "Eu já fiz tudo que precisava fazer na música. E resolvi fazer coisas que adoraria consumir."
Sinto falta de opções de boa qualidade para quem está na fase adulta. Eu nunca sonhei em ser o vocalista. Mas a minha mulher insistiu tanto que cantasse pra ela que eu comecei a cantar e fazer os shows."
"É impossível eu fazer alguma coisa que será maior que o Skank, primeiro que não dá tempo, segundo que as pessoas com 35 anos ou mais, querem muito mais relembrar bons momentos do que escutar coisas novas. E é normal que mesmo gravando discos novos, artistas com muito tempo de estrada vivam de relembrar o passado. "A gente quer novidades, mas não quer muito não", brinca.
Portugal tem um mote que o guia nesse novo momento: "A música já me deu muita coisa e tá na hora de eu devolver um pouco pra ela". Uma dessas maneiras está na tentativa de ajudar as gerações futuras a se sustentarem através da música, o que ele diz ser possível mesmo em um mercado muito diferente daquele em que ele prosperou, com vendagens astronômicas e apoio massivo de rádio e televisão.
Para isso, Henrique trabalha junto com a Associação Brasileira de Música e Artes, a ABRAMUS, a maior associação de direitos autorais do país, onde participa de encontros falando sobre sua carreira, o que aprendeu nesses anos todos, e explica as regras e os caminhos possíveis para se viver de arte no século 21.
Os vários anos de carreira renderam muitos amigos que agora também são parceiros. Com Leoni podemos esperar para breve um álbum em conjunto com canções que começaram a nascer na época da pandemia, também quando Henrique decidiu dedicar-se ao novo ofício. "Essa curva de aprendizado é deliciosa, e tenho me divertido bastante com tudo isso."
Ela já lançou também canções ao lado de Marcos Valle ("Um lorde, um cara do mundo, de cabeça boa, sempre atualizado. Eu quero chegar nos 80 anos que nem ele") e Frejat, além de novos nomes como Marcelo Tofani e Gustavo Drummond.
A Solar Big Band, com novos músicos em cena, está apresentando com frequência, especialmente pelo interior mineiro. Em outubro, será a vez de mais um novo projeto ganhar vida: um supergrupo com Charles Gavin e George Israel "Mineiro, paulista e carioca. Cruzeiro, Corinthians e Flamengo, Skank, Titãs e Kid Abelha, mas é tudo pop-rock" (risos). O primeiro show acontecerá no dia 19 de outubro, no Blue Note, em São Paulo.
Veja o lyric video de "Olha", versão para o clássico de Roberto Carlos e Erasmo Carlos: