Dois retornos marcaram este ano como nenhum outro. Deixando de lado a reunião do Oasis, que ficará para o ano que vem, 2024 ficará lembrado como o ano em que o The Cure finalmente lançou um novo disco e o Linkin Park conseguiu materializar o que parecia impossível: substituir com sucesso um membro fundamental e querido, e de uma maneira que ninguém poderia imaginar.
THE CURE
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Que "Songs OF A Lost World" seria recebido com boa vontade era inegável, até porque parte de suas músicas já haviam sido mostradas ao vivo, e a promessa de um álbum denso á la "Desintegration" (1989) também deixava a expectativa alta.
Ainda assim, a receptividade impressionou. Não é exagero dizer que nunca um disco dos veteranos foi tão bem recebido de imediato por público e crítica. A boa vendagem, presença nas paradas e listas de melhores do ano que o digam.
Smith já disse que tem mais material que veio armazenando por essas quase duas décadas e, desta vez, a espera não será tão longa, até porque ele já está com 65 anos.
LINKIN PARK
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Que eles tenham escolhida uma vocalista para o posto, e que Emily Armstrong tenha funcionado tão bem não deixa de ser um pequeno milagre. A decisão de cair na estrada não só com uma turnê celebratória, mas com um álbum de inéditas, também foi uma grande jogada muito bem-sucedida.
O retrono da banda provou duas coisas: que o público sentia muita falta dos gigantes do nu-metal e que enquanto álbuns fortes como "From Zero" seguirem sendo lançados, o Linkin Park terá muitos anos pela frente nesta segunda, e animadora, fase.
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