Em coisas tolas tu és mestra Teces tua triste teia torta Crias teu espaço distante Foges tão cega, tão doida
Em coisas sérias tu és tola Enganchas teus cabelos na teia Prendes tua vida nesse tempo Temes tuas próprias armadilhas
Escondes o rosto Para não ver os fatos tão claros Tuas lendas são verdades
Em coisas mundanas tu és santa Jamais profanaste um túmulo Sempre oras por mim Te fascinam esses encantos
Em coisas puras tu és satânica Espalhas terremotos onde pisas Corres entre pessoas normais Perdes a calma com o fogo
Em todas as coisas és paradoxal Vives em eternos dilemas No fogo cruzado dos conflitos Escravizada pelas dúvidas vãs
Sem respostas a questões antigas Procuras uma saída e não encontras Tua contradição é permanente Tua guerra íntima é infinita Tua contradição é permanente Tua guerra íntima é infinita
Já não consegues dormir Com o barulho dos fatos Expostos a tua frente
Em coisas sensíveis tu és fria Nada de dor física ou mental Sabes bem do gosto do sangue Mas não sabes do gosto do teu
Em coisas concretas és abstrata Voas em perdidos olhares Sob circulares pensamentos Viajas para o teu exílio
Em todas as coisas és paradoxal Vives em eternos dilemas No fogo cruzado dos conflitos Escravizada pelas dúvidas vãs
Sem respostas a questões antigas Procuras uma saída e não encontras Tua contradição é permanente Tua guerra íntima é infinita Tua contradição é permanente Tua guerra íntima é infinita
Já não consegues dormir Com o barulho dos fatos Expostos a tua frente
Paradoxo, Paradoxo, Paradoxo Frente, Frente, Frente, Frente, Frente
Compositor: Artur Wilson Ramos de Santana Lima ECAD: Obra #24614526 Fonograma #30223045