Organoclorados
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Teu Nome É Paradoxo

Organoclorados


Em coisas tolas tu és mestra
Teces tua triste teia torta
Crias teu espaço distante
Foges tão cega, tão doida

Em coisas sérias tu és tola
Enganchas teus cabelos na teia
Prendes tua vida nesse tempo
Temes tuas próprias armadilhas

Escondes o rosto
Para não ver os fatos tão claros
Tuas lendas são verdades

Em coisas mundanas tu és santa
Jamais profanaste um túmulo
Sempre oras por mim
Te fascinam esses encantos

Em coisas puras tu és satânica
Espalhas terremotos onde pisas
Corres entre pessoas normais
Perdes a calma com o fogo

Em todas as coisas és paradoxal
Vives em eternos dilemas
No fogo cruzado dos conflitos
Escravizada pelas dúvidas vãs

Sem respostas a questões antigas
Procuras uma saída e não encontras
Tua contradição é permanente
Tua guerra íntima é infinita
Tua contradição é permanente
Tua guerra íntima é infinita

Já não consegues dormir
Com o barulho dos fatos
Expostos a tua frente

Em coisas sensíveis tu és fria
Nada de dor física ou mental
Sabes bem do gosto do sangue
Mas não sabes do gosto do teu

Em coisas concretas és abstrata
Voas em perdidos olhares
Sob circulares pensamentos
Viajas para o teu exílio

Em todas as coisas és paradoxal
Vives em eternos dilemas
No fogo cruzado dos conflitos
Escravizada pelas dúvidas vãs

Sem respostas a questões antigas
Procuras uma saída e não encontras
Tua contradição é permanente
Tua guerra íntima é infinita
Tua contradição é permanente
Tua guerra íntima é infinita

Já não consegues dormir
Com o barulho dos fatos
Expostos a tua frente

Paradoxo, Paradoxo, Paradoxo
Frente, Frente, Frente, Frente, Frente

Compositor: Artur Wilson Ramos de Santana Lima
ECAD: Obra #24614526 Fonograma #30223045

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