Os Monarcas
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No Lombo do Luar

Os Monarcas


Cada vez que o pensamento se solta a vagear solito
O Olhar se perde nas brumas da imensidão do infinito
Corto a noite pelo meio montando a lua prateada
Que solto a pastorejar, nas barras da madrugada (nas barras da madrugada)

Se a estrada é nova, faço crescente as ancias,
Pois se achei a inspiração, são minguante as distancias

Quem nunca cruzou a noite, sobre o lombo do luar
Não entende os motivos que me faz estradiar
E nesta noite de rondaonde o silencio flutua
Vou rendendo um sonho antigo, a cada quartode lua( A cada quarto de lua)

A crescente e a minguante são as melhores de encilha,
pois a cheia por debalde, bota a chincha pras verilha
Quando encilho a lua nova boto o laço a bater cola
por delgado aperto a chincha ate unir as argolas (ate unir as argolas)

Se a estrada é nova, faço crescente as ancias,
Pois se achei a inspiração, são minguante as distancias

Quem nunca cruzou a noite, sobre o lombo do luar
Não entende os motivos que me faz estradiar
E nesta noite de rondaonde o silencio flutua
Vou rendendo um sonho antigo, a cada quartode lua( A cada quarto de lua)

Sempre no fim da jornada o sol se achega e apeia
E vem emprenhar de luzes o ventre da lua cheia
Do outro lado do mundo, algum parceiro de andanças
me tras a lua de volta sempre que a noite me alcança

Se a estrada é nova, faço crescente as ancias,
Pois se achei a inspiração, são minguante as distancias

Quem nunca cruzou a noite, sobre o lombo do luar
Não entende os motivos que me faz estradiar
E nesta noite de rondaonde o silencio flutua
Vou rendendo um sonho antigo, a cada quartode lua( A cada quarto de lua)

Compositores: Jaime Brum Carlos, Luiz Eduardo Machado Cardoso (Luiz Cardoso)
ECAD: Obra #149943 Fonograma #836969

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