Num pealo que eu dei Eu mesmo me pealei Pelo olhar de uma morena Olhos verdes, cor da mata E a beleza da cascata Esse amor virou poema
Galopava campo afora Meu baio tinia espora E eu andava mais ligeiro Assobiando uma milonga Igual o canto da araponga Êta, peão dos bem faceiros
Meus olhos no horizonte Buscando, talvez, a fonte Dos meus próprios pensamentos É a saudade da mulher Eu não sei ela me quer Porque sou igual ao vento Meus olhos no horizonte Buscando, talvez, a fonte Dos meus próprios pensamentos É a saudade da mulher Eu não sei ela me quer Porque sou igual ao vento
Amanunciei a tropilha Repontei bois e novilhas Porque sou repontador Com a melena solta ao vento Pela china eu me atento Canto a vida, sou cantor
Penso nela dia e noite Sinto a dor, que é um açoite Do meu pobre coração Lembrar seu olhar certeiro Será sempre meu luzeiro Nas noites de solidão
Meus olhos no horizonte Buscando, talvez, a fonte Dos meus próprios pensamentos É a saudade da mulher Eu não sei ela me quer Porque sou igual ao vento Meus olhos no horizonte Buscando, talvez, a fonte Dos meus próprios pensamentos É a saudade da mulher Eu não sei ela me quer Porque sou igual ao vento