Houve um tempo em que havia um mundo nesses campos que era intocado.

Gratos por seu amor, nós agradecíamos a terra que nos deu tanto.

E eu a amava tanto!

Houve um tempo em que havia um par de olhos, ditosos como o meu coração.

Pertencentes a um pai e seu filho, agora separados.

E eu o amava tanto!

“Por que, mamãe? Me diga porque o papai está partindo – me deixando!”

Eu me lembro de aves de rapina, sombras escuras furando o solo!

Homens sem rosto chegaram anunciando um orgulho ao qual eles estavam presos.

E eu procurei tanto por ele!

“Fé, querido, tenha fé, meu filho! O seu pai está vencendo uma guerra...”

“...por você!”

Papai, precise de mim, me ame e me guie.

A sua guerra abafadora não vai me alimentar!

Veja pais e filhos se agarrarem a suas armas.

Marchando fila a fila, abandonando a razão.

Seus olhos agora tensos de medo; os inimigos estão perto.

Mas todos os exércitos são apenas pais e filhos...

A terra sangra através de seu proceguimento.

Todos os urubus gananciosos são carentes.

GUERRA! GUERRA! Pai – quem está ganhando a guerra?

E pai – por quem é a guerra?

Eu não vou derramar nenhuma lágrima – não vou demonstrar qualquer medo!

Não vou desapontá-lo, pai (todos os urubus gananciosos precisam da guerra)

EU NÃO SENTIREI SUA FALTA, PAI!

...eu vou me fechar...

...mas papai, eu sinto tanto a sua falta.

E eu preciso mais de você aqui – pai, eu estou sozinho aqui e

PAPAI, EU ESTOU PERDENDO A SUA GUERRA AQUI!

Papai, precise de mim, me ame e me guie.