Palmeira e Luizinho
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Boiadeiro Triste

Palmeira e Luizinho


Toco a boiada pro lado da serra
Na estrada larga beirando o capão
E os fortes cascos batendo na terra
Vão levantando a poeira do chão

Na frente o guia vai sempre atencioso
Toca a buzina chamando atenção
Pra disfarçar meu trabalho penoso
Eu vou cantando esta triste canção

Eu sou um boiadeiro triste
A minha canção ninguém resiste
Quando numa noite enluarada
Eu canto esta canção pra minha amada
A lua vai beijando a verde mata
Ouvindo a minha triste serenata

Onde eu acampo em alguma pousada
Deixo a boiada no campo pastando
Só volto à vida bem de madrugada
Junto a boiada e vou caminhando

Como é bonito o despontar da aurora
O galo canta alegrando o terreiro
E a passarada sobre a verde flora
Canta comigo a canção do boiadeiro

Eu sou um boiadeiro triste
A minha canção ninguém resiste
Quando numa noite enluarada
Eu canto esta canção pra minha amada
A lua vai beijando a verde mata
Ouvindo a minha triste serenata

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Compositores: Diogo Mulero (Palmeira), Mario Joao Zandomenechi (Mario Zan)
ECAD: Obra #250195 Fonograma #1063012

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