Uma vez já bem próximo a madrugada Eu passando de fronte a um cabaré Vi na porta o um senhor que tava em pé Perto dele uma dona mal trajada A mulher parecia amargurada Por maltrato e talvez por perder sono Disse o homem estás no abandono Ela disse eu estou desprotegida Vendo o corpo pra ver se levo a vida Quem chegar e quiser será meu dono
Disse o homem com gesto genuíno Tu não sabes na vida o que perdeste Me responda porque que escolheste Para te esse tão cruel destino Ela disse esse destino assassino Eu me queixo que eu mesma sou culpada Pois com um ótimo senhor eu fui casada Não cumpri minha jura e o traí Ele soube expulsou-me estou aqui Sem prestígio sem nome e sem ter nada
Meus dois filhos também se revoltaram Não quiseram a minha companhia Era um lindo casal joão e maria Que sentidos também me desprezaram Eu nem sei como estão se já casaram Penso até que nem lembram de mim mais Quem me dera encontra-los bons e em paz Pra dizer-lhes meus filhos fui fingida Só não fiz foi morrer de arrependida Más jesus soma o tanto dos meus ais
Disse o homem eu sei do seu passado Inclusive a sua filha maria É doutora formada em pediatria O joão é doutor advogado Ela disse senhor e meu ex amado Ainda gosta de andar muito granfino Tem amor descoberto ou clandestino Ou ainda não tá comprometido Disse o homem sou eu seu ex marido Boa noite e prossiga seu destino
Compositor: Francisco Costa do Nascimento (Paulo Nascimento) ECAD: Obra #3101286