Muitas vezes agimos, como dois inimigos Mas logo nos sentimos, os melhores amigos Vez ou outra pousamos, de brigões e valentes E logo nos abraçamos, como dois inocentes
Se não estamos perto, solidão nos inflama Na verdade o que é certo, é que agente se ama Se não estamos perto, solidão nos inflama Na verdade o que é certo, é que agente se ama
Se nos desentendemos, feito o gato e o cão Em seguida fazemos, a reconciliação Nós sempre estamos tendo, aversões e desejos E assim vamos vivendo, entre agressões e beijos
Se não estamos perto, solidão nos inflama Na verdade o que é certo, é que agente se ama Se não estamos perto, solidão nos inflama Na verdade o que é certo, é que agente se ama
Seja pelo que for, inventamos intrigas Como se o nosso amor, fosse movido a brigas Aprendemos brigar, quando estamos amando Não há como mudar, nos amamos brigando
Se não estamos perto, solidão nos inflama Na verdade o que é certo, é que agente se ama Se não estamos perto, solidão nos inflama Na verdade o que é certo, é que agente se ama
Compositor: Francisco Costa do Nascimento (Paulo de Iguatu) ECAD: Obra #17524203