A tempestade há-de passar Ninguém se esconde E há quem queira voltar Venham sereias Venham lobos-do-mar A tempestade há-de passar Pela manhã As portas têm que se abrir Ninguém se esquece Não há quem queira fugir Voltam cansados Mas a pé hão-de vir Pela manhã As portas têm que se abrir
E há-de haver quem nos queira salvar Somos destino Donos deste lugar Não é o fim!
E uns gritam E outros dizem 'Toma conta de mim Estamos longe do fim Estamos longe do fundo Só quero um segundo Toma conta de mim!
Por este lado Ainda há p'ra beber Há quem espere A vida inteira a correr Venham os loucos E poucos se hão-de vender Por este lado Ainda há p'ra beber Trazem histórias De um sítio melhor Carregam feridos Que se hão-de compôr Voltam inteiros E por vezes maior Trazem histórias De um sítio melhor
E há- de haver quem nos queira salvar Somos destino Donos deste lugar Não é o fim!
E uns gritam E outros dizem 'Toma conta de mim Estamos longe do fim Estamos longe do fundo Só quero um segundo Toma conta de mim!
Venha quem queira ficar E há ainda tanto p' ra dar Ninguém rouba este chão E há lugar p'ra mais Para os que vêem de longe E ficam de pé Ninguém desiste Que agora é que é!
E uns gritam E outros dizem 'Toma conta de mim Estamos longe do fim Estamos longe do fundo Só quero um segundo Toma conta de mim!
Toma conta de mim Toma conta de mim Que eu tomo conta de ti
Compositor: Pedro Machado Abrunhosa (Abrunhosa Pedro) ECAD: Obra #15300301