Pedro Bento e Zé da Estrada

Caixão de Prata

Pedro Bento e Zé da Estrada


("uma velha e dois menino
Cumprindo o destino seu
Andando pra estrada afora
Mas sempre com fé em Deus

Sem morada e sem repouso
Andando de déu em déu
Desde que seu esposo
Foi-se embora para o céu")

Chegando numa fazenda
Já no fim de sua vida
Pediu pelo amor de Deus
Quero um prato de comida

Ele negando a esmola
Entrou e bateu a porta
Quando foi no outro dia
Ela foi encontrada morta

Ele sentindo remorso
Descobrir seu grande erro
Comprou um caixão de prata
Fez a ela um grande enterro

Mas quando chegou a noite
Ele viu em frente a porta
O mesmo caixão de prata
Que tinha levado a morta

Tinha umas palavra escrita
E com um letreiro forte
Se não me serviu em viva
Também não precisa em morte

Ele vendo tudo aquilo
A Deus quis pedir perdão
Ficou um louco varrido
Carregando o seu caixão

Os dois meninos são hoje
Os donos dessa fazenda
Só que tem esse ditado
E a todos recomenda

Se acaso aparecer
Um homem com um caixão
É o tal de fazendeiro
Procurando salvação

Compositor: Francisco Correa Lacerda (Francisco Lacerda)
ECAD: Obra #2653552

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Pedro Bento e Zé da Estrada no Vagalume.FM

Mais tocadas de Pedro Bento e Zé da Estrada

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS