Pentágono
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Guaraná

Pentágono


Me acenou discreta e tal
Me convidou pra um luau
Me conquistou bem na moral
Até curte
Mas ela não é real al
Não é real
Mas ela não é real al
Mas não é


Ela faz do meu caminho sua passagem
Pode parecer viagem, não é
Pelo que pude perceber
Então tá de sacanagem, não
Pode ser vantagem
Ver, ter
Aquela vontade de querer e crer
Olha... Quando a sós é incrível, sei
Rola entre nós um lance indescritível
Sua voz, outro nível
Quando sussurra e ouço

A mão desliza em sua nunca
Beijo o seu pescoço
Sei, te deixo maluca
Não descrição do momento
Emoção, mar que mistura
Razão com confusão de sentimento
Tsunami, no meu imaginário
Ainda não sei seu nome, mas lembro bem o cenário

O sol se põe no horizonte
O luar se aproxima
Estrelas testemunham
Sua expressão feminina
Ao cair da noite, fogueira aquece, ilumina
Vem reluzir o seu brilho
E se apaga enquanto termina


Olhares, foi como tudo começou
Lugares, onde a gente se encontrou
A deixa pro contato
A visão, o olfato, a audição, o tato
A ilusão do fato

Ela instiga paixão adolescente
Me joga no canto
Toca minha boca, engana minha mente
Ilumina o ambiente do luau
Com esse jeito inocente e fatal de ser

Tomando guaraná
E um perfume que perfuma as dependências do lugar
Desejo no olhar, linda
Cigarro entre os dedos
Esmalte vermelho
Sem pudores, sem segredos
Ela acenou eu sorri
Não pedi, aceitei
Conquistou, me levou
Eu não sei, se esse sentimento aqui é normal
Eu tô louco por ela mesmo sabendo que ela não é real

Que ela não é real al
Não é real
Mas ela não é real al
Mas não é


Não sei se posso descrever numa só poesia
Mas pra te fazer um som
Não vai faltar harmonia
Você é a melodia, o bambo e a caixa
tá em tudo aquilo que a gente faz e relaxa
Sempre o melhor convite

Faz com que eu acredite
tá nos melhores flow
Sempre nos melhores beats
Eu tava mesmo pensando se tudo isso é real
Se você é de verdade ou eu que não tô legal
Solidão e carência

Eu não sei, vai que pá
Vai saber
Saudade de... saudade da...
Daquelas fitas que não dá pra citar
Vamos deixar pra lá
Eu peço um uísque, ela um guaraná
A gente senta e conversa
Ela nunca tem pressa

Me faz várias promessas que não pode cumprir
São situações adversas, ela sempre dispersa
E diz que nunca dá dessa
E eu vou ter que subir
Esse rolê foi num bar
Pedi um bagui pra tomar
Alguns minutos e eu lá
Tava tranquilo
Ela também tava lá e começou me acenar

E eu comecei a pensar o que era aquilo
Mas eu só registrei né, nem era de lá
Vai que é o esquema de alguém
Nem quero me complicar
Mas ela veio até mim
Me intimou
"cê tá sozin" me perguntou
Cê pode me acompanhar
Sei lá, cê tá com alguém
Tava esperando as amigas, mas não veio ninguém

Pensei comigo, estorei no norte
Será possível? mas é muita sorte
Veio com papo astral
Que ia rolar um luau
Que eu era a cara dela
E que ia ser bem legal
Chegando lá não foi o que eu tava pensando
Só queria minha carona
E arrastou um outro mano


Me acenou discreta e tal
Me convidou para um luau
Me conquistou bem na moral
Até curte
Mas ela não é real al
Não é real
Mas ela não é real al
Mas não é

Compositores: Alan Giassi Soares (Apolo), Wagner Barbosa Silvestre (Massao), Paulo Mariz da Silva (M. Sario), Israel Feliciano (Rael)
ECAD: Obra #22252795

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