Um homem morto de fome Ajoelhado sem nome A luz se acende mas some Ele não passa de um clone
Não tem identidade, mas sonha Entre opressores sem-vergonha Pensam que é simples Todos viemos da cegonha
E que a dor não importa Quando não se sente Homens sem mentes Nada inteligentes Se julgam tão à frente Os donos da semente Que plantam e colhem gente
Coisa indiferente Prepotentes doentes E plantam e colhem gente Coisa indiferente Prepotentes doentes E plantam e colhem gente
Eu quero mais um feriado sem graça Para que eu possa criticar essa raça Um feriado com cara de domingo Só mais um dia perdido E os deuses estão rindo Planejando um novo mendigo E os deuses estão rindo Planejando um novo mendigo
Manipulam mais um ser Que não tem o que dizer Não sabe o que quer Não sabe o que é viver Dizem que sabe o que fazer Se esforçam para entender No fundo tudo é poder Oh Deus, não me deixe pertencer (não!)
Eu quero mais um feriado sem graça Para que eu possa criticar essa raça Um feriado com cara de domingo Só mais um dia perdido E os deuses estão rindo Planejando um novo mendigo E os deuses estão rindo Planejando um novo mendigo