É mais que falar É mais que sonhar É saber que se ir sem pensar É se arriscar Em se arriscar Pular de um abismo sem saber voar A vida é um mar E eu não sei nadar Bato os braços tento respirar Pior do que não saber se vai chegar É não ter motivos pra continuar
No viaduto, eu não vi adultos Eu só vi crianças prestes a chorar Mudei de assunto porque aquele assunto me machuca muito e eu não quis pensar Foi quando um menino me bateu no vidro Que eu tava dormindo e me fez acordar Pelo seu olhar Que me fez voar Como os malabares que ele jogou pro ar
Hey, criador Eu vi a dor E pelo o que eu vi a dor É o desamor Criamor Mas pelas mãos de um fiador E se a dor Cria cor E cria flor Em miamor Um dia o amor surgia E trouxe um dia pra minha vida dor
Quem sabe algum dia eu agrado vocês Pensar que eu fugia mesmo sem lutar Será que eu mordi a isca sem saber Sei lá se eu tô vivo ou isso é só sonhar
Eu tive que vender minha alma Pra ir pra lavoura trampar Até esquecer quem eu sou e fingir que eu tô vivo até a vida acabar E eu não tinha grana Eu nem tinha nada Eu não tinha ideia de como começar Mas eu tinha gana E tinha punchlines Ainda bem que vocês precisavam escutar
Mais uma briga no bar Mais uma briga Mais uma briga no bar Mais uma briga Mais uma briga no bar, o mundo mastiga até te devorar A vida é uma pipa num dia sem vento Tem que ter talento pra manter no ar
Vibra torcida, vibra torcida, vibra torcida, vibrar Filma corrida, filma a corrida pra eles não falar só quando eu ganhar É papo de vida, papo de vida De vida eu entendo, então posso falar São coisas da vida, e se tu não tem vida pra pôr na tuas linhas Teu flow não pode te salvar
Pó parar Para comparar Tenho pólvora mas não se apavoro Vim pra te operar Hip hoperar Para, pera Parasita pera lá Sou caipira, pira, pora Linha vira agora Os manos pira vendo a linha virar Não sou Usain Bolt Eu sou Poltergeist Eu vou bem mais longe Mas vou devagar
E em casa eu pensando que isso era viver Eu tava esperando a chance de falar Então tá, se eu sou nuvem hoje eu vou chover Vem pra ver o monstro que eu vou te mostrar
Entendi o mundo A primeira vez, eu tinha 5 ou 6 Mas eu posso lembrar Foi naquela frase Tinha que ser preto O estrago foi feito e não da pra voltar Meu pai pegou minha mão e disse que ele não precisava revidar Mas cada conquista que eu tive na vida É pra cada palavra que ele quis falar
Não sou da terra Nem sou de Marte Sou do mundo Sou de toda parte Não sou meu Sou da minha arte Sou um disco sem capa ou encarte Sou intenso antes que eu infarte Sou silêncio antes do infarte Não sou Martin Não sou Marte Sou minuto antes dela partir
Vou vender minha bike Vou comprar umas drogas Vou vender essas drogas E economizar Vou comprar um Nike Um cordão de ouro Vou ficar bem chave Pras minas pirar Vou expandir meu lance Vou vender mais droga Vou lançar um golf Vou mandar blindar Pra no fim eu tomar 5 tiros saindo da porra de um bar
Mais uma briga no bar Mais uma briga Mais uma briga no bar Mais uma briga Mais uma briga no bar, outra chacina no bar A vida é o bar Minha alma ferida é o bar Outra bebida no bar Segue a rotina
Compositores: Fernando Aparecido Goncalves (Insane Tracks) (ABRAMUS), Jose Tiago Sabino Pereira (Projota) (ABRAMUS)Editor: Universal Music Publishing Ltda. (UBC)Publicado em 2019 (24/Abr) e lançado em 2019 (30/Abr)ECAD verificado obra #22191615 e fonograma #18201126 em 19/Abr/2024 com dados da UBEM