Projota
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Mais Uma Briga No Bar

Projota

Tributo aos Sonhadores I


Mais uma briga no bar
Mais uma briga

Mais uma briga no bar
Mais uma briga

Mais uma briga no bar
Mais uma briga

Mais uma briga no bar
Hey, ou, hey, ou hey

É mais que falar
É mais que sonhar
É saber que se ir sem pensar
É se arriscar
Em se arriscar
Pular de um abismo sem saber voar
A vida é um mar
E eu não sei nadar
Bato os braços tento respirar
Pior do que não saber se vai chegar
É não ter motivos pra continuar

No viaduto, eu não vi adultos
Eu só vi crianças prestes a chorar
Mudei de assunto porque aquele assunto me machuca muito e eu não quis pensar
Foi quando um menino me bateu no vidro
Que eu tava dormindo e me fez acordar
Pelo seu olhar
Que me fez voar
Como os malabares que ele jogou pro ar

Hey, criador
Eu vi a dor
E pelo o que eu vi a dor
É o desamor
Criamor
Mas pelas mãos de um fiador
E se a dor
Cria cor
E cria flor
Em miamor
Um dia o amor surgia
E trouxe um dia pra minha vida dor

Quem sabe algum dia eu agrado vocês
Pensar que eu fugia mesmo sem lutar
Será que eu mordi a isca sem saber
Sei lá se eu tô vivo ou isso é só sonhar

Eu tive que vender minha alma
Pra ir pra lavoura trampar
Até esquecer quem eu sou e fingir que eu tô vivo até a vida acabar
E eu não tinha grana
Eu nem tinha nada
Eu não tinha ideia de como começar
Mas eu tinha gana
E tinha punchlines
Ainda bem que vocês precisavam escutar

Mais uma briga no bar
Mais uma briga
Mais uma briga no bar
Mais uma briga
Mais uma briga no bar, o mundo mastiga até te devorar
A vida é uma pipa num dia sem vento
Tem que ter talento pra manter no ar

Vibra torcida, vibra torcida, vibra torcida, vibrar
Filma corrida, filma a corrida pra eles não falar só quando eu ganhar
É papo de vida, papo de vida
De vida eu entendo, então posso falar
São coisas da vida, e se tu não tem vida pra pôr na tuas linhas
Teu flow não pode te salvar

Pó parar
Para comparar
Tenho pólvora mas não se apavoro
Vim pra te operar
Hip hoperar
Para, pera
Parasita pera lá
Sou caipira, pira, pora
Linha vira agora
Os manos pira vendo a linha virar
Não sou Usain Bolt
Eu sou Poltergeist
Eu vou bem mais longe
Mas vou devagar

E em casa eu pensando que isso era viver
Eu tava esperando a chance de falar
Então tá, se eu sou nuvem hoje eu vou chover
Vem pra ver o monstro que eu vou te mostrar

Entendi o mundo
A primeira vez, eu tinha 5 ou 6
Mas eu posso lembrar
Foi naquela frase
Tinha que ser preto
O estrago foi feito e não da pra voltar
Meu pai pegou minha mão e disse que ele não precisava revidar
Mas cada conquista que eu tive na vida
É pra cada palavra que ele quis falar

Não sou da terra
Nem sou de Marte
Sou do mundo
Sou de toda parte
Não sou meu
Sou da minha arte
Sou um disco sem capa ou encarte
Sou intenso antes que eu infarte
Sou silêncio antes do infarte
Não sou Martin
Não sou Marte
Sou minuto antes dela partir

Vou vender minha bike
Vou comprar umas drogas
Vou vender essas drogas
E economizar
Vou comprar um Nike
Um cordão de ouro
Vou ficar bem chave
Pras minas pirar
Vou expandir meu lance
Vou vender mais droga
Vou lançar um golf
Vou mandar blindar
Pra no fim eu tomar 5 tiros saindo da porra de um bar

Mais uma briga no bar
Mais uma briga
Mais uma briga no bar
Mais uma briga
Mais uma briga no bar, outra chacina no bar
A vida é o bar
Minha alma ferida é o bar
Outra bebida no bar
Segue a rotina
Compositores: Fernando Aparecido Goncalves (Insane Tracks) (ABRAMUS), Jose Tiago Sabino Pereira (Projota) (ABRAMUS)Editor: Universal Music Publishing Ltda. (UBC)Publicado em 2019 (24/Abr) e lançado em 2019 (30/Abr)ECAD verificado obra #22191615 e fonograma #18201126 em 19/Abr/2024 com dados da UBEM

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