Não pode dar mole, se meter em parada errada Senão toma sacode, vira saco de pancada No mundo de hoje em dia impera a lei do cão e é muito fácil terminar indo mais cedo pro caixão. Ou então no IML com o corpo furado tão estragado que o enterro será de caixão fechado Rio de Janeiro, cidade do medo Cada esquina tem um malandro pronto pra largar o dedo Seja ele civil, polícia ou bandido qualquer um pode se tornar o seu pior inimigo É bom andar na linha, e não haver vacilo pois hoje em dia tudo é resolvido a base de tiro E basta estar vivo pra perder a vida seja você mesmo o alvo, ou seja uma bala perdida Se tem confusão por perto, um conselho: rala senão sobra pra ti e tu acaba numa vala
Vai pra vala!…
Alguns tombam por engano, outros por merecimento É sempre bom ficar ligado, é sempre bom ficar atento Bater com a língua nos dentes é rodo na certa e quem não passa na prova tem sua cova aberta Sempre alerta, é esse o nosso esquema pois nos jornais daqui a violência é o tema principal. Entra em cena, é fatal, acena, hein?! Pow! Pow! Tchau! Mais um que foi pro saco, mais um que foi pro além Bandido e polícia são como o Araquém Quem? O showman. Ninguém trabalha pro bem Na lei do forte, o fraco é pato, qüen-qüen 22 todos somos. O pensamento voa 22 de maluco, não de dois patinhos na lagoa Porque dois patos no lago, de fato, é chato Mais uma pessoa morta que a Rota mandou pro saco
Vai pra vala!…
Compositor: Tiago de Oliveira Baltar da Rocha (Tiago Mocoto) ECAD: Obra #2077027 Fonograma #2571948