Ia pra praia sempre sem chinelo E tinha o peito-do-pé amarelo A sola grossa era feito um pneu Corria sempre muito mais que eu
Andar na pedra, muleque, em cima da pedra O novo som vem da lapada do povo falando merda Porque a planta do pé dói mais quando pisa nas pontudas Escolho as mais redonda que chama pedra buchuda Caminha pela trilha que leva por outra trilha E lá você vai ver a queda d'agua e que senhora queda Lhe peça pra limpar do mal que a tanto tempo assola a Terra. Pra saber só quem erra que sangra o pé na subida da serra. Carcaça grossa deixa a marca no chão Andar na pedra que cê seca o pé Andar na pedra nêga Carcaça grossa deixa a marca no chão Andar na pedra que cê seca o pé Andar na pedra nêga Segura a onda, menina, levanta a saia Eu fico louco ela me enrola e me ensina o rumo da praia É que o pintor falou que o lado do quadro não tá pra cima. Conserta que isso é mal da parede que contamina. Mas feio do que chinela havaiana a farda de cana é brega O mato vai crescer no Samanda que ali não pega. Rumando a rocha eu sigo a dobra E deixo a onda vir como ela vier Água me leva e é nisso que eu ponho fé Carcaça grossa deixa a marca no chão Andar na pedra que cê seca o pé Andar na pedra nêga Carcaça grossa deixa a marca no chão Andar na pedra que cê seca o pé Andar na pedra nêga Carcaça grossa deixa a marca no chão Andar na pedra que cê seca o pé Andar na pedra nêga Carcaça grossa deixa a marca no chão
Compositores: Jose Henrique Campos Pereira (Canisso) (ABRAMUS), Rodolfo Leite Goncalves de Abrantes (Rodox) (ABRAMUS), Rodrigo Aguiar Madeira Campos (Digao) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1998 (18/Mar)ECAD verificado obra #14037836 e fonograma #25486 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM