2. 000 E pá... pá, pá... sai da reta, sai da frente O papo aqui é favela... porque guerreiro é desse jeito E represento as favelas... bailes lotados e lék, lék, lék Rap pop é o caralho aqui tem história Gangsta rap nacional... toca na cabeça e lenço na cara
Olha nós aqui de novo incomodando os recalcado de plantão Ei verme oculto presta atenção Vim dos fundão onde o respeito vale mais do que dinheiro Não sou professor mas com maestria conheço o gueto Hei... minha postura é única Minhas rimas não tão aqui pra agradar filha da puta Global de classe social a, há, há! Muito sangue ainda vai jorrar Nos parabrisa eu não queria mas infelizmente é desse jeito Sabem o que plantaram mas não gostaram do que colheram Vejam as ruas são pura maldade No centro eu vejo crack, os boy de ferrari Várias puta semi nua, ostentação, funk, luxo E a maioria a milhão envolvida no fluxo
Porque... sonho de favelado é ter Na sua grande maioria, fama, dinheiro e poder
Modinha cós, calça socada nos rêgo, lókis! Gritando é nós, é o hip hop! Hãm... vai vendo né meus querido Sabotage que os diga: . (o rap é compromisso!)
Meu hino é da favela, trilha sonora singela Meu amor é por ela porque faço parte dela então, respeita as trilha que abrimo nos facão Hoje tá asfaltada pra você desfila de carrão
(refrão Bailes lotados e léki, léki, léki Enquanto nas favelas queridão ainda se escuta o cléc Bum cléc, bum cléc, bum cléc cléc e cléc
Salve... em meio à tantas fitas me apego em frases bíblicas Dinheiro compra tudo, só não compra a minha Dignidade, pra covarde eu não nasci A vida é aprendizado e com ela eu aprendi Que humildade, caráter não se faz com $ifrão Do mendigo solitário ao mais periculoso ladrão Ei jão se é cê me intendi Se hoje é revolução já viu o descarregar dos pente
Dá licensa aqui olha só quem diria Sou eu mesma que represento aqui vários manos e minas
Prossiga!
Cê qué então me escuta Assim como os de nós eu quero paz longe das viaturas Cana dura eu sei bem como é que é Sofrimento meu truta num é diferente pra homem ou mulher É... tem vários cú que quer falar Que nosso rap é pesado e chega até desagradar
Desagradável é caguêta e talarico É espirrado da quebrada, é tirado com uma pá de tiro Nós sabe bem... bem como é os bang De jetta, 1100 do 71 ao traficante
Não importa... só canto o que vivo e o que vivo é foda! Rap pop é o caralho e aqui tem história Se a moda hoje aqui é rap melódico Me perdoa mas o meu não é supositório Vejo velórios, famílias destruídas Eu vejo ódio disciminado pela polícia É óbvio que a nossa rima vai ter sangue Realidade cruel ontem, amanhã e antes
(refrão Bailes lotados e léki, léki, léki Enquanto nas favelas queridão ainda se escuta o cléc Bum cléc, bum cléc, bum cléc cléc e cléc
Bailes lotados e léki, léki, léki Mas mostra ai o que cê faz pra essa porra mudar Bailes lotados e léki, léki, léki Nova geração tirando a velha bandidagem Bailes lotados e léki, léki, léki Rap é compromisso não é viagem Bailes lotados e léki, léki, léki Já não aguento mais ouvir tanta merda Bailes lotados e léki, léki, léki Meu relato é sanguinário playboy não vai curtir Bailes lotados e léki, léki, léki Prefiro morrer que me conformar com isso aqui
Compositor: Douglas Aparecido de Oliveira (Douglas) ECAD: Obra #11034630 Fonograma #25016527