99 domingo 19 de dezembro tivemos um sono São Bernardo Uma visita aos detentos Lição de vida, conselhos O clima não é tenso Saudade, solidão, Respeito e paz no momento Realidade cruel dia de visita Uma pa de visitante da periferia Face da morte, cenas do crime Cenas do cotidiano Que aqui o jornal não imprime Eu vi a verdadeira escola do arrependimento Lagrimas escorrem do olhar de detentos Porque sentimento não é matar Só morre pobre Respeito, recepção por conta do mano Jorge Com água, refrigerante disse: Que o povo é ignorante Com isso p pobre sofre Só vive lá fora na poeira da estrada E no fim da carreira É aposentado em uma cela gelada Aqui no inferno você vê alguém morrendo Tanto sofrimento vendo filho bandido aqui dentro Encarcerado, talvez baleado Não escapou do assassino matador registrado Sem repórter sem julgamento Rebelião, pânico, sangue no chão de cimento A confiança no próximo não existe mais O bolo podre faz ladrão te esfaquear por traz Cadê a paz, se o sol nasceu pra todos Se você não vê a luz dele pra que da asa ao demônio? Liberdade é o objetivo O ser humano não nasceu pra viver em presídio
(Refrão)
Liberdade é meu sonho sei que sou capaz Mundo do crime,sanguem, bom nunca mais Eu quero ser orgulho pra minha família O condenado aqui implora pior justiça
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Ai bandido, bandido veja só Sujeito homem mais ta ai se acabando no pó Dinheiro na boca e se esquece da família Oh meu deus Porque existe o crack e a cocaína Porque exite um alcolatra na calçada Sem emprego sem famílha Vida desperdiçada Meu trauma È que aqui eu não vejo respeito Só vejo coroa de flores e mãos no peito Desse jeito braço direito de lúcifer você é Um guerreiro por pouco tempo de pé Sonho, eu sei que todo pobre te Não quero ir pro Carandiru e sim pra Jerusalém Mais bem alem de todo esse inferno Aqui o ser humano não vive um terço de um século Será q eu estou errado? Não ando mais armado Não sou mais alma q lúcifer tinha explorado Se ou for odiado é por poucos Porque falo pra muitos Sou flagrante Deus vai te tirar desse submundo do crime Suicídio da favela Quantos mais irão morrer nessa terra Não sei, só sei que o fim dos tempos esta chegando parceiro O perdão é a palavra longe do desespero Porque o erro, o pecado andam lado a lado Traição, mentira, caixão lacrado Costurado formol Brasil penta campeão do crime e do futibol Porque tanto sangue derramado? Periferia ignorante I.M.L. lotado
(Refrão)
Liberdade é meu sonho sei que sou capaz Mundo do crime,sanguem, bom nunca mais Eu quero ser orgulho pra minha família O condenado aqui implora pior justiça
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Oh meu Deus ilumine minha mente Que minha letra transforme muita mente doente O psicólogo do ladrão Que minha expiração faça uma cirurgia, uma operação de ação Duas e vinte da manha Poderia esta dormindo com minha mulher e meus filhos Mais não Estou aqui pensando no meu povo Estou tentando te livrar da morte de novo Talvez seja a ultima vez Nosso futuro é escuro Minha vida é um livro aberto O rap é meu escudo Não sei se vou estar vivo Com o prosseder o pobre morre na mão da policia E não na mão de bandido mais Daqui pra frente vou na pura calma não Vou dar motivos pro demônio bater palmas Periferia, pra que se matar? Enquanto houver guerra não haverá justiça divina Leandro, que Deus o tenha em um bom lugar Me lembro do ultimo churrasco Trocamos idéia até de madrugada Em sua casa com... Osmar e o Daniel No crime o suicideo é lento possesso é cruel Pode ser podre mais conheço pessoas sinceras Pessoas que com o descaso estão jogados em celas Nesse momento alguém morre por drogas por pedra Nesse momento a fome revolta e gera guerra
Mais um dia 19 de dezembro Visitei o São Bernardo esse foi o meu sentimento Desejo paz a todos os detentos Esse foi o meu sentimento
Compositor: Marcos Cesar de Oliveira Guassu (Flagrante) ECAD: Obra #596199 Fonograma #52684