Realidade Cruel
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Simples Homicidio

Realidade Cruel


Só pela boca do povo, ja tive a noção
Não precisei presenciar, para ver o estrago então
O elemento no chão, de bunda virada pra cima, esta eh a sina
Daqueles que dão mancadas, cara..
Levou pipoco pra aprender que dívida é coisa séria
Não eh besteira, na real é uma questão de honra
Ninguem, gosta de ser tirado como um otário, desprezado
muito menos como um vacilão..
Sapecaram um fulano, sentaram o dedo legal, foi bala de 12, pt, 32 e oitão
Vários caras num opala, chegaram enquadrando, perguntando, questionando, não teve explicação
Está eh a lei da rua, e é muito bom aprender. Não da mancada e não sair da linha com ninguem!
Muitos fulanos errados se foram dessa maneira, caguetando achando que o crime eh brincadeira
Idéia erradam, fuzilado, mancada registrada. O papo aqui é ladrão, não eh conversa fiada.
Deu entrada, apareceu morto na quebrada, tiros na perna, no peito e uma pá na cara.
No boletim de ocorrência, um simples homicidio. Os caras daquele opala, estão todos tranquilo.
O alvo era aquele otário e ele foi derrubado, estão todos comemorando dentro de um barraco.
Muita cerveja, muito churrasco, uma maconha nervosa e vários comentários
Só se ouvia o seguinte, ficou estranho, ficou pequeno. Vacilou, desandou, vai pro inferno mais cedo.

Subiu, desceu, desandou na parada.
Deixou brecha com os ladrão, deixou falha.
A ladrãozada não perdoa um abraço, meteram bala no fulano,
foi pro saco. [2x]

Realmente o que ocorreu foi caguetagem... Trabalhar jamais, só vadiagem, soh malandragem.
O que passava na cabeça daquele mano errado, uma pá de traficante já tavam comentando.
Vamos puxar a capivara do elemento, malandro de verdade, sangue bom não tem medo!
Se embassar, o bicho vai pegar... quem ta na chuva sangue bom, é para se molhar.
Um furto na vizinhança, roubaram uma casa. Um morador antigo, respeitado, pai de família.
Logo em seguida descobriram o autor da mancada, filho da puta, desandado na farinha.
Sujando a área, por causa de um quase nada. Entrou no crime mas colou na polia errada.
Logo depois o fulano se tornou dependente, da farinha, do baque e do craque na mente.
Não era mais a cafungada, e sim a pipada, que fazia aquele mano, se acabar.
A sua dívida aumentava, na bocada. hã, madrugada, toda madrugada ele estava lá.
Dentro de casa, na moral, o orgulho da família. Na rua, o principal alvo da polícia.
Sempre estava se metendo em treta errada. Infelizmente, aquele vacilão soh dava mancada.
Já devia demais, não tinha como pagar, nao dava um trampo, então o jeito era roubar.
Fazer uma fita boa, render muito dinheiro. Pagar a tudo e a todos pois devia ao mundo inteiro.
Sair do crime de vez, para ficar no sossego. Vacilou, desandão, vai pro inferno mais cedo

Subiu, desceu, desandou na parada.
Deixou brecha com os ladrão, deixou falha.
A ladrãozada não perdoa um abraço,
meteram bala no fulano, foi pro saco. [2x]

De uma fita ocorrida, vieram os comentários, cataram um daqueles manos, era o mano errado.
Não aguentou o choque, na sequencia fica pendurado, caguetou a malandragem todos enquadrados.
Acertos com a polícia, saiu sem assinar nada, na rua se achava o pá, o melhor da área.
Pobre coitado, não sabia que eles estava perdido. Infelizmente sangue bom, ele deu motivo.
Meteram bala no fulano, isso foi pra aprender, saber compreender, na sequencia falecer.
Que a malícia das ruas, é uma educação. uma escola onde se aprende a lei do cão.
Vacilou então, sem ter explicação, é um defunto a mais, dentro de um caixão.
Uma mãe chorando, por ter perdido o se filho. não foi tretar com a polícia, acertos com os bandidos.
A malandragem sabendo que ele estava perdido. No boletim de ocorrência um simples homicidio.

Compositor: Douglas Aparecido de Oliveira
ECAD: Obra #205919 Fonograma #1012542

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