Rincon Sapiência
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Amores Às Escuras

Rincon Sapiência

Galanga Livre


Vamo nessa!
Hãn!

Meu coração é preto, escura melanina
Tô respirando música, meu sangue é cafeína
Ritmo de Kuduro, a dama me fascina
Cabelo duro, cintura mole igual gelatina
O amor é incolor, porém não ignore
Vejo grande beleza quando o preto colore
O batuque é místico, feche os olhos e ore
Sem clima crítico, só quero que o tempo demore!
No escuro da noite nossa fé não tem cruz
Nosso canto um açoite, a fogueira reluz
Na dança o corpo fala, meu olhar me traduz
E ele tá me dizendo que essa nega seduz
A quem diga que a mandinga não posso
Não é vulgar não, tudo isso é tão nosso
Mentiras elimino, ela eu examino
Bolando um fino com esses lábios tão grossos!

Tamo aê pra fazer valer
Se organizando como um bom malê
(A gente bota a cara)
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
(Nossa luta não para)
E tamo aê pra fazer valer
Se organizando como um bom malê
(A gente bota a cara)
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
(Hey)

Ei, ei rainha, quero ser seu rei
Pra beleza não existe leis
Ser feliz e não dever pra nin-guém!
Sem censuras!
Dama, te vejo como uma flor!
Guerreira que venceu a dor!
Mas posso ver o A-mor às escuras!

Na falta do tambor, o clima melancólico
Quero sentir calor, beijo sabor alcoólico
Já deixo meu recado, um passado marcado
Vem dizer que é pecado, papo chato católico
Uh! Libido exala na pele
Mon jour sensualité naturelle!
Isso é magia preta, muitos já ficam pasmos
Não é sinal voodoo, isso é só um orgasmo
Fortificando mano, orgulho africano
Nos amores, seguir as cores é segundo plano
Olho pra tela muito pouco me identificando
Foi feio Falabella, as nega reclamando
Longe das passarelas, o tom não é de giz
A curva nos perfis, largura nos quadris
Distante dos padrões, o bloqueio a gente fura
O título sugere: Amores às escuras!

Tamo aê pra fazer valer
Se organizando como um bom malê
(A gente bota a cara)
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
(Nossa luta não para)
E tamo aê pra fazer valer
Se organizando como um bom malê
(A gente bota a cara)
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
(Hey)

Ei, ei rainha, quero ser seu rei
Pra beleza não existe leis
Ser feliz e não dever pra nin-guém!
Sem censuras!
Dama, te vejo como uma flor!
Guerreira que venceu a dor!
Mas posso ver o A-mor às escuras!

Eu quero ser seu faraó, fazer a boa
Então vem ser minha Cleópatra, minha patroa
Um casal de pele escura pela Gamboa
Curtindo amores às escuras o tempo voa
Eu quero ser seu faraó, fazer a boa
Então vem ser minha Cleópatra, minha patroa
Um casal de pele escura pela Gamboa
Curtindo amores às escuras o tempo voa
Eu quero ser seu faraó, fazer a boa
Então vem ser minha Cleópatra, minha patroa
Um casal de pele escura pela Gamboa
Curtindo amores às escuras o tempo voa

Compositores: Danilo Albert Ambrosio (Rincon Sapiencia), Edecio Conceicao Alfredo (Gambia Beats)
ECAD: Obra #14984415 Fonograma #12246149

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