Rincon Sapiência
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Bênção (part. William Magalhães)

Rincon Sapiência

Galanga Livre


Não julgue se eu errar
Livre pra voar só quero viver
Porque o errado é não tentar
Não vem dizer que não dá, vou pagar pra ver
Salve! Banhar nas águas do mar
A alma lavar, reabastecer
Sabe, não há dinheiro que possa pagar
Se a natureza cobrar, não quero dever

Eu só quero poder caminhar, viver
A liberdade é o poder
Boas ideias realize
Caminhos para desvendar o porquê
Prender não ajuda a aprender
Viver é um filme sem reprise

Se a natureza deu a benção
Nos impedir não há quem possa
Que as armadilhas não nos vençam
Nunca desista de brilhar se a luz é nossa
Sem amor jamais
Se a natureza deu a benção
Nos impedir não há quem possa
Que as armadilhas não nos vençam
Nunca recuse um sorriso porque
O que faz bem eu quero mais

Benção, a chuva no sertão
É a rosa no cinza do concreto
É o rango no fim de um jejum
Benção é a goma para o sem-teto
É o punho fechado pronto pro soco
Que se abre pronto pro afeto
Nas leis que impera o silêncio
A benção é grito de quem tá quieto

Pelos caminhos que eu vou
Meus guias vão me "Oia"
É a alma que se lavou
Nas águas de Odoya
Meu corpo é minha terra
Tô suando pra ela moiá
Quero encontrar a minha paz
O que faz bem eu quero mais

Se a natureza deu a benção
Nos impedir não há quem possa
Que as armadilhas não nos vençam
Nunca desista de brilhar se a luz é nossa
Sem amor jamais
Se a natureza deu a benção
Nos impedir não há quem possa
Que as armadilhas não nos vençam
Nunca recuse um sorriso porque
O que faz bem eu quero mais

Compositor: Danilo Albert Ambrosio (Rincon Sapiencia)
ECAD: Obra #15024850 Fonograma #12246150

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