O caminho que escolhi é o estreito Até parece duro e espinhoso Mas é reto e perfeito A verdade cai na terra como uma bomba A mágoa leva a coincidência feito uma tromba d'água O fim da inocência perdida no começo Vai te trazer conseqüências, você paga o preço Por isso vigia o tempo todo, de noite e de dia Para não ser pego lodo escuro que eu já conheço Pra trazer à tona o meu sentimento mais profundo Para resistir ao mundo arranquei o primeiro prego Levante contra mim o seu exército Que eu não me entrego Pra você eu sou louco Para mim você é cego
O caminho que escolhi é o estreito Me apontaram, me julgaram Mas não viram seus próprios defeitos Sinto no meu peito Que conspiram, mas são cegos e não viram Que sou protegido mesmo à noite quando me deito Viver em verdade, eu tenho a vida aberta Nada do que eu fui dá saudade Errando a gente acerta O mundo me ataca como um mar em ressaca Mas eu agüento Quem é forte por fora É dez vezes mais por dentro
Estreito
O caminho que escolhi é o estreito Ao meu lado eu tenho Deus O meu trabalho, o que foi feito está feito Ser liberto ou entregue Diz que rumo você segue Eu vou em frente independente Do mar que eu navegue Numa rocha eu me ponho de pé E venha o que vier, nada abala um homem Quando ele se firma na fé Mundo à beira do caos A maldição de homens maus Não é nada perante a verdade Como ela é
Compositores: Rodolfo Leite Goncalves de Abrantes (Rodox), Daniel de Paula Siviero ECAD: Obra #612119 Fonograma #946853