Avoa jacutinga, na divisa botô ovo Quem me dera estar agora, avoa jacutinga (Avoa jacutinga, na divisa botô ovo Quem me dera estar agora, avoa jacutinga)
No baile do mundo novo A siá Rita lhe adora É uma boa costureira Mandou vim uma cavaiada Das banda da ingazeira
Cada cavalo cião Cada cião uma senhora Cada senhora dois braço Cada braço uma mão
Cada mão com cinco dedo Cada dedo uma memória Cada memória um retrato Da moça que eu namoro
Adeus, Rita lhe adora Adeus que eu já vou-me embora Amanhã por essas hora Galo canta vancê chora Na garupa eu levo a Aurora
Avoa jacutinga, na divisa botô ovo Quem me dera estar agora, avoa jacutinga (Avoa jacutinga, na divisa botô ovo Quem me dera estar agora, avoa jacutinga)
Jacutinga é miudinha É danada pra cantá Quem não sabe a jacutinga Vai lá em casa perguntá
Quem não sabe do caminho Agora eu vou lhe ensiná No currá da vaca braba Não vou lá que o boi me dá
Já tirei uma mumuca Na testa de um marruá No arto da Lipantina Eu já vi onça piá
Formiga mata elefante Mas não pode carregá Formiga é bicho pequeno Vai comendo devagá
Meto o machado no pau Deixa o cavaco avoá Tava em casa descansado Sem pensá, sem imaginá De repente um portado Seu Boldrin mandô chamá
Avoa jacutinga na divisa botô ovo Quem me dera estar agora, avoa jacutinga
Compositor: Jose Alves Torres (Zequinha Torres) ECAD: Obra #3250 Fonograma #1108818