Sabina Y Serrat

Para La Libertad (tradução)

Sabina Y Serrat


Pela Liberdade


Pela liberdade, sangro, luto, persisto.

Para a liberdade, os meus olhos e minhas mãos

como uma árvore de sangue, (carnal) generoso e cativo

dou aos cirurgiões.

Para a liberdade sinto mais corações

que areias no meu peito : dão espumas

minhas veias,

e entro nos hospitais, e entro

nos algodões

como nos lírios.


Porque aonde umas bacias vazias

amanhecem

ela colocara duas pedras de futura visão,

e fará que novos braços e novos

pernas cresçam

na carne cortada.


Retornarão aladas de seiva sem outono

relíquias do meu corpo eu perco em

cada ferida.

Eu sou como a árvore cortada,

que broto:

Eu ainda tenho a vida.

Para La Libertad


Para la libertad, sangro, lucho, pervivo.

Para la libertad, mis ojos y mis manos

como un árbol carnal, generoso y cautivo,

doy a los cirujanos.

Para la libertad siento más corazones

que arenas en mi pecho: dan espumas

mis venas,

y entro en los hospitales, y entro en

los algodones

como en las azucenas.


Porque donde unas cuencas vacías

amanezcan

ella pondrá dos piedras de futura mirada

y hará que nuevos brazos y nuevas

piernas crezcan

en la carne talada.


Retoñarán aladas de savia sin otoño

reliquias de mi cuerpo que pierdo en

cada herida.

Porque soy como el árbol talado,

que retoño:

y aún tengo la vida.

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