Meu cabelo reggae de assusta Sou preto de cor Sou pobre Sou puta Cão sem dono Cá sem mundo Vagabundo
Sorrindo meu sorriso insano Pras feiĂşras da sarjeta
E os meus pelos pubianos Escondendo a etiqueta Do terno que já foi seu E no vestido que você me deu Murchou a flor vermelha E no vestido que você me deu Murchou a flor vermelha
NĂŁo me queira mal Nem me queira Sou branco de cor, sem eira nem beira Sou preto nagĂ´, no resto de feira Sou o avesso do cartĂŁo postal
Um gole de pinga Bolacha água e sal
Sou mulher da esquina Resto do carnaval Mas o meu lençol de jornal Traz notĂcias do norte Fala de guerra Fala de rock
E a flor vermelha do vestido que era seu Que enfeitou meu dançar Enfeitei as ruas Murchou... Murchou... Morreu!
E a flor vermelha do vestido que era seu Que enfeitou meu dançar Enfeitei as ruas