Sangre de Muerdago

Vellos Camiños de Vellas Árbores (tradução)

Sangre de Muerdago


Velhos caminhos de velhas árvores


Longas caminhadas de inverno

Longas noites de chuva incansável

Em folhas nós andamos

Velhos caminhos de velhas árvores

Que vê os séculos mais sombrios passarem

Nunca viveu

Dias para dizer, dizer adeus

Adeus, adeus minhas florestas


Companheiros leais de nossas vidas e nossas mortes

Bétulas, carvalhos e visco

Freixo, teixo e sabugueiro

Sempre generoso, sempre incansável

Cheio de paz e sabedoria

Destruindo nossos medos

Acolhendo o desconhecido

Vellos Camiños de Vellas Árbores


Longos paseos invernais

Noites longas de choiva incansable

Sobre follas percorremos

Vellos camiños de vellas árbores

Que ven pasar os seculos máis escuros

Xamáis vividos

Días de dicir, dicir adeus

Adeus, adeus bosques meus


Compañeiros leais das nosas vidas e as nosas mortes

Bidueiros, carballos e viscos

Freixos, teixos e sabugueiros

Sempre xerosos, sempre incansables

Cheos de paz e sabedoria

Destruindo os nosos medos

Dando a benvida o descoñecido

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