Sangue de Barro
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Cordel virtual

Sangue de Barro


Eu vou levar pra vender na feira!

Num cenário de espinhos e carcaças em pixel
O pobre homem de feições quadriculadas
Sofre a dor da sua fome de megabytes
Um cangaceiro foge por entre a cyber-caatinga
Se esquivando de balas de 500 Mhz
Miradas por um oficial da volantenet
As micro-ondas solares carbonizam as ideias
Movimentos políticos manifestam-se
Pelo mail server
Enquanto eu esfrego meus olhos
Afastando pedaços de sonhos
Que estão muito longe de mim

Tentando fugir num beco sem saída
Do vazio matador que toma em assalto
A mão é um socorro para outra alma caída
Descaso, omissão, um verdadeiro desacato
É que visto de cima tudo parece belo
Numa realidade totalmente distorcida
Mocinhos e bandidos travando um duelo
Provocando uma guerra que espanca a nossa vida

A vida é bicho brabo, forte pela fé
É fogo-corredor, luta entre o bem e o mal
Estruturando ideias, me mantenho em pé
Improviso de palavras: Cordel Virtual!

A vida é bicho brabo, forte pela fé
É fogo-corredor, luta entre o bem e o mal
Estruturando ideias, me mantenho em pé
Improviso de palavras: Cordel Virtual!

Eu vou levar pra vender na feira!

Compositor: Ivan Marcio Lima de Bulhoes
ECAD: Obra #30958395 Fonograma #28213968

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