Sangue de Barro
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Poema de agosto

Sangue de Barro


Desde que o tempo se abriu
E secou toda a agua do chão
Eu só penso em meu amor que foi embora e me deixou
Sem nem dar explicação

O verde a muito já sumiu
O azul cobre a imensidão
E eu só penso em meu amor que foi embora e me deixou
Sem nem dar explicação

As rugas da terra se mostram
Sem destino voa arribação
E eu só penso em meu amor que foi embora e me deixou
Sem nem dar explicação

Janelas se abrem
Portas se fecham
Tudo é desgraça e perdição
E eu só penso em meu amor que foi embora e me deixou
Sem nem dar explicação

Ah, mas você tá de volta!
E eu com essa cara de idiota
Era o que eu precisava
Mas não como esperava
Como que por vingança
Tirando toda a esperança
Destruindo os castelos da humildade
Acabando com toda a felicidade
Você agora é enchente, esmaga o coração da gente
Enchente de desejo, desejo que vira medo
Eu sei que sofro com a tua ira
Sei que também tô na tua mira
Mas como ser feliz sem você por perto?
Sem tu, minha alma vira um deserto
Mas quando de repente você se for
Eu vou ficar outra vez na solidão
E vou pensar em meu amor que foi embora e me deixou
Sem nem dar explicação

Compositor: Ivan Marcio Lima de Bulhoes
ECAD: Obra #30958392 Fonograma #28213971

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