Sapiranga
Página inicial > S > Sapiranga > Pássaro Noturno

Pássaro Noturno

Sapiranga


Eu sou clareira em sua direção
Sou cigano de lona fincada no chão
Sou esteira no cansaço desse chão
Sou num passarinho um canto de saudação

É como se o vento, a força do entardecer
Deitar no colo da noite nas paralelas do luar
E as praças do firmamento
Abrigam os homens da contra mão

E a história que aqui se conta
É um verso do verdadeiro coração
E as praças do firmamento
Abrigam os homens celestiais

E a história que aqui se conta
É um verso dos ventos e dos temporais
Vou te procurar por onde for
Pra não ocultar essas chagas

Ser pássaro noturno é quase um absurdo
Nesses matagais cheios de queimadas
Vou voltar para a cidade onde deixei minha juventude
Lá, bem sei, terei amigos e os ventos da serra
E os ventos da serra, do mar

Compositor: Antonio Raimundo de Jesus Neto (Sapiranga)
ECAD: Obra #3799792

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Sapiranga no Vagalume.FM

Mais tocadas de Sapiranga

ESTAÇÕES