Insone, o peito parte, antevê A luz que trás agrura O vento cheira, chega o temor Que seja agora que ela Estronde onde quase se salva O corpo desarmado estava Em vão quão desesperada Que calma pode aguardar O anseio por tua chegada?
Senhora Tempestade Consorte da agonia Invades de angústia e água A noite que era dia Agora que já é tarde Com toda majestade Procela e ventania Inundas de chuva e raio Um mar de calmaria Senhora Tempestade
Na hora que chegaste A sorte de estar Lá fora pra pegar O vendaval
Enquanto há chuva: fértil prazer Lavando a alma agora Rios cheios, terra molhada Levando à bancarrota O breu que enchera tudo lá fora E o sol que não faz falta Indício de onde há vida elevada: Rasgando a madrugada Em vão trovões sem culpa de nada
Senhora Tempestade Um mar qu’é calmaria Inundas de chuva e raio Procela e ventania Com toda majestade Agora que já é tarde A noite que era dia Invades de angústia e água Consorte da agonia Senhora Tempestade
É cedo que se vais É hora de ficar Agora não dá mais Para voltar
Esparramaste Marte por toda parte, E partes sem qualquer pudor Para outros lares, mares, outros lugares Levar aos ares vida e calor
Compositores: Jeferson Santiago Effren (Jeferson), Antonio Marcos Lima de Oliveira (Marcos Apostolo) ECAD: Obra #7083004 Fonograma #1253568