bandagem para esconder do olhar de quem ainda sente as feridas, mesmo liberto do leito os tubos o fazem viver, levando o ar indispensável aos pulmões do homem que já não sou. Difícil desligar-me, minhas mãos não alcansam a máquina que mantém vivo esse meu erro de pensar que minhas falhas, e humanas armas, pudessem alto suficiente. (Dando sinais de vida ele tenta, mas para reviver é tarde demais), não quero mais me esconder desses fantasmas, a as velhas lembraças que os trazem devolta pra me assombrar são sufocadas aos poucos pelas novas coisas de um novo "eu" que nasce. Dando sinais de vida ele tenta, mas para reviver é tarde demais, e aquele homem com as mãos ainda sujas de sangue vai perdendo os sinais vitais, e ficando cada vez mais fraco, até morrer. No espelho meus olhos buscam respostas, mas acabei encontrando o reflexo daquele que nem se parece mais tanto comigo, mas enfim, a mim não é nada ve-lo tão sem vida, pois os cacos daquele antigo vaso frágil não se juntam novamente, agora é só recomeçar.