Vou mostrar para o Brasil O que é o meu nordeste Cordel e xilogravura e também cabra da peste Muita praia e cultura e a culinária que se preze Tem buchada e rapadura, milho assado no São João E muita moça bonita que acelera o coração Aqui o povo é feliz do litoral ao Sertão
Sou nordestino sou cabra dá peste E lá pras bandas do agreste é o lugar onde eu nasci
Sou nordestino eu sou do sol quente Sou dá terra do oxente Do canto do bem te vi
Sou do lugar onde nasce a bananeira Onde o prato é macaxeira E onde o rei é o Luiz Sou do repente Sou do oxe E do agora Dá zabumba e dá viola brasileiro e sou feliz
E quando a beira dá porteira me fizer lembrar E quando a beira dá porteira o passado voltar
Vou cantar (vou cantar) Vou cantar (vou cantar) Vou cantar Ilê a lá Vou cantar e (vou cantar) Vou cantar (vou cantar) Vou cantar ilê a lá
Sou nordestino Eu sou terra quente Tenho o sangue mais fervente E o povo mais feliz
Sou nordestino E tenho minha história Sivuca, sanfona e prosa Cordel e um forrozin
Sou nordestino Minha terra tem cultura, música e literatura Preste atenção meu fi É Jorge amado, Ariano Suassuna Raulzito sua loucura Chico e Nação zumbi
E quando a beira dá porteira me fizer lembrar E quando a beira dá porteira o passado voltar
Vou cantar (vou cantar) Vou cantar (vou cantar) Vou cantar Ilê a lá Vou cantar (vou cantar) Vou cantar (vou cantar) Vou cantar ilê a lá