Selvagens À Procura de Lei

Rotina Blasé

Selvagens À Procura de Lei


E mesmo se você achar que eu estou criando rugas demais
Ainda posso dizer: "não se preocupe comigo
Eu sei muito bem aonde eu sempre quis estar"
Você vai até não entender
Mas meus amigos entendem que
Tudo que eu vivo depende um pouco dessa loucura
Desse tédio, essa rotina blasé
Sempre em frente, isso é o que parece ser
E quando olharem para os lados e perguntarem
Que fim deu aquele coitado?
Alguém algum dia vai se importar, se ele sempre esteve
Onde sempre quis estar

Nada é tão fácil de se ver
E tudo isso pode estar acontecendo com você
Nós somos todos tão loucos e ainda acreditamos
Alguém vai nos entender
Você me deve um aperto de mão eu te peço
Não me espere, por favor!
E então o que dirá pros outros quando o último poeta se for?

Juntaram as garrafas, fecharam as portas
E eu aqui contando as tantas
Que esqueci de te contar
Se eu me lembro bem
A gente só queria um tempo pra deixar tudo de lado
E botar a conversa em dia, antes eu falava e você respondia
Eu vou lembrar de tudo, que nos diziam
"Não façam isso, ninguém vai entender
Vocês estão confusos, com toda essa rotina"
Não tente me convencer

Nada é tão fácil de se ver
E tudo isso pode estar acontecendo com você
Nós somos todos tão loucos e ainda acreditamos
Alguém vai nos entender
Você me deve um aperto de mão eu te peço
Não me espere, por favor!
E então o que dirá pros outros quando o último poeta se for?

Compositores: Caio Rafael Evangelista Araujo (Caio Evangelista), Gabriel Aragao de Carvalho (Gabriel Aragao), Nicholas de Melo Magalhaes (Nicholas Magalhaes), Rafael Martins Freitas Barbosa (Rafael Martins)
ECAD: Obra #19955536 Fonograma #3344362

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