Sergio Feitoza

Salve O Rio

Sergio Feitoza


Ontem de noite me lembrei do Morengueira
com seu chapéu branquinho lindo Panamå
Com seu balanço e ginga histórias contava
de um malandro que no Rio nĂŁo hĂĄ mais

O bom malandro mais parecia o mocinho
jogar conversa era a arma principal
Se o Moreira vĂȘ o que se passa agora
deve estar triste de ver como o Rio vai tĂŁo mal

Tentei lembrar o ponto em que nos afastamos
da fama de Maravilhosa Cidade
A violĂȘncia sĂł traz mal e prejuĂ­zo
e nem em Gaza hĂĄ tanta bala no ar

Desde que uns caras sĂł de olho em BrasĂ­lia
usam o Rio como mero trampolim
È que notamos que pro malandro de hoje
a caneta Ă© a navalha que machuca os de cĂĄ

Hå os que acham que não tem mais solução
Ao invés disto deixo idéia no ar
NĂŁo subestime pois na Lua jĂĄ se foi
Com um jeitinho vamos nos recuperar

No RJ construir uma cidade
um tech exemplo boa vista a beira mar
Com gĂĄs barato pomos lĂĄ 30 industrias
com muito emprego escolas bom de habitar

Compense e pague a gente boa da favela
uma quantia que as motive a lĂĄ morar
No antigo espaço replantamos a floresta
mas agora federal e proibida de habitar

Compositor: Sergio Feitoza Costa (Sergio Feitoza)
ECAD: Obra #18834746 Fonograma #16310699

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