Sintam no sangue tudo que Deus, Já fez por nós Mastiguem o ódio escorrendo veias A dentro, por nós
E o que nos resta de um mundo Fabricado por químicas A sobra exata de uma soma, Multiplicada por circunstâncias baratas
E soluções não rimam com acima alguma E o abaixo desativo, mendigos Sustentados por poeiras...
De um ar ativado, rico e poderoso Nos trouxe a vida Nos deixa encorajados Novas invenções nos tranqüilizam
Em grão de areia Pronunciados entre ouro e pó Platinas grandes momentos Pequenos bronze documentos a sós
De ironia a cargas explosivas Destruições, de corações Absorvidos dia a dia
Plutônio, de quente morno frio Blindagens, paredes manchadas solares Venderam nossas almas, a preço de Brasil Mais com tanta pureza As vezes de verde pra vermelho Nos possua natureza Marte jovem por inteiro
De um bom autor, compositor inato De dor a dor, inteligência cura De logo até breve, distância inventa De peso pra leve, homem feito atua
Se derrubaram Delito de nossas naturezas Nos apagaram Lembranças, passado, clarezas ditas
Pronunciaram, palavras esquecidas Por datas e nomes Interligaram, nações de absurdos Em alturas baixas
Temperatura de sopro e vento Mudanças artificiais Lançamentos em dívidas dúvidas Jogando invento Que nos inventamos por poucos demais
Entendendo uns aos outros Que de uma hora, em duas tanto faz...
Por assim dizendo, Provas em laços, de um amor não cai De uma simples tentativa Difíceis planadas, por alguém que atrai
Ah! Se soubéssemos realmente onde encontrar Feliz por estar
De todo lido poderoso, Livros, sombras e rostos Útil de medo, bom gosto Gosto de medo, inseguro Anjo sincero, me guarda Mundo indiscreto, me vive vida futura distante, futuro perante destino me destina, água doce amarga de dois sabores, prevaleça margem me mastigue por dentre outros mares se carregue noutro campo vale na discórdia de lápis e página nas manchetes de jornais em falhas superstições se calar na fala disposições ao tentar chegadas purificações de espírito á cor negra certificações de que cor é limpa e limpezas removidas por sujeiras se mover-se ao caminho mais bonito de movido, glórias puro fogo porque arde, sem sabermos o que sentirmos nosso remédio, nos trancarmos em nossos gritos e esperarmos nos acordar de ilusões aos sonhos