Lá no sertão cabra macho não ajoelha Nem faz parelha com quem é de traição Puxa o facão, risca o chão que sai centelha Porque tem vez que só mesmo a lei do cão É lamp, é lamp, é lamp É lampião Meu candeeiro encantado Meu candeeiro encantado
Enquanto a faca não sai toda vermelha A cabroeira não dá sossego não Revira bucho estripa corno, corta orelha Quem nem já fe virgulino, o capitão É lamp, é lamp, é lamp É lampião Meu candeeiro encantado Meu candeeiro encantado
Já foi-se o tempo do fuzil papo amarelo Prá se bater com poder lá do sertão Mas lampião disse que contra o flagelo Tem que lutar com parabelo na mão E é lamp, é lamp, é lamp É lampião É lampião Meu candeeiro encantado Meu candeeiro encantado Meu candeeiro encantado
Falta o cristão aprender com são francisco Falta tratar o nordeste como o sul Falta outra vez lampião, trovão, corisco Falta feijão ao invés de mandacaru Falta a nação acender seu candeeiro Faltam chegar mais gonzagas lá de exu Falta o brasil de jackson do pandeiro Maculelê, carimbó, maracatu
Compositores: Paulo Cesar Francisco Pinheiro (Paulo Cesar Pinheiro), Oswaldo Lenine Macedo Pimentel (Lenine) ECAD: Obra #31019390 Fonograma #25271