Na pisada do boi, na ponta da peixeira No aperto do laço, apressando o passo Pra dar uma carreira doida nessa cobra Que quer te pegar Olha o rastro da cobra que te cobra taxa Que invade sua casa, que mente na tela Dizendo que ela chegou pra salvar Mas só quer te pegar
Vou contar, vou contar Só não gosto de fuxico Mas o estrondo do meu grito Ninguém vai poder calar Vou contar, vou contar Minha embolada é quente Corre canto e aguardente Pro veneno não matar
Óia nóis São Bento, oia nóis São Bento Tira as cobra do caminho, São Bento Óia nóis São Bento
Pronta pra dar o bote ela tá na espreita Só te observando, com olhos de cifra Rasteja esperando só chegar a hora De tu fraquejar Ela toca bem alto o chocalho, ela dança Pra te enganar e você parte desse baralho Que chupa teu sangue e te cospe Pra de novo usar
Sou brasileira Nascida camaleoa Carrego o peso da vida Equilibrando a canoa Faço e desfaço Passo com o passo da fé E se não for do meu jeito É do jeito que eu quiser Rezo pra Alá Pra cá, pegou Pior do que a dor do calo É calar a própria dor Ali Babá Já se fartou Mas eu tô pra ver quem vai roubar Um real do nosso amor
Compositor: Anderson Cotrim da Cunha (Anderson Cunha) ECAD: Obra #16878840 Fonograma #14117850