O olhar se perde ao seguir pra adiante, Do espaço e do tempo A saudade grita e a lágrima fere o entardecer Talvez um mate me ajeite a vida E proponha o plano, Recolher as tralhas apertando o passo Pra seguir o rastro de um chamamé.
O destino que me insinua revela ao mundo Meus olhos rasos bombeiam rumos Costeando as águas do Uruguai.
Quem sabe topar parada e jogar a sorte Nesta volteada escancarando a vida No grito aceso de um sapucay. (2x)
Hoje sei por que a solidão vem soprar milongas Se o rancho é claro e em meio a tanta sombra Lhe faz visita um chamamé. (2x)
Vou seguir por diante, Encilhar o baio e me emponchar de vento Desfolhando o tempo desses calendários Apostando o rancho pra ganhar a estrada.
E vou por mim, de alma serena alheio da manada Dando luz à sombra da madrugada Ao abrir os olhos do coração. (2x)
Hoje sei por que a solidão vem soprar milongas Se o rancho é claro e em meio a tanta sombra Lhe faz visita um chamamé.
Hoje sei por que a solidão vem soprar milongas Se o rancho é claro e em meio a tanta sombra Lhe faz visita luz de um chamamé.
Compositores: Mauricio Barcellos, Paulo Renato dos Santos Fleck (Paulo Fleck) ECAD: Obra #3444612 Fonograma #1050113