Pequenas Mãos (Adeus)
Eu acordei no verão
O sol atingiu a terra
para nos prover com fogo
Mas mãos invejosas juntaram suas cruzes
e formaram uma espada
Brandiram seu dom como uma tocha
para queimar a luz
Para os mortos devemos apenas a verdade
a condição humana
Avaliando o espaço entre o salão
eu vi meu próprio túmulo infernal
imperfeição existencial
Nos sentamos rabiscando notas
em tumbas de carvalho arranhadas
Balas ricocheteiam nas paredes de pedra
Santos postos para dormir com nossos antepassados
Para seus filhos
Para a dissidência do desespero
Esse próximo meio poderia fechar a porta
da proximidade que nos mantem
dentro dos espaços onde nos escondemos
Meu coração queima frio
quando a vida deixa os olhos da minha filha
Eu sou a mãe da moribunda
da poeira, do desfecho
Como a ausência pode tomar a casa do meu pai?
Como o nada pode tomar a vida da minha filha?
Me tire dessa tumba
Se você é a porta pode abrir um caminho?
Desça dessa cruz
Erga suas mãos para que eu possa ver
"Eu sou a sobrevivente do crematório
Eu sou a testemunha sagrada da igreja
Eu sou uma mãe que a tudo perdeu"
Esse fogo queima seu nome nos meus lábios
Essa fumaça sufoca sua canção na minha garganta
Agora deixe que a morte encher meus pulmões
Eu ofereço o que resta dessa língua murcha
Mas oh, não há saída tão brilhante
quanto a luz que brilha atrás do Filho
Eu saltei pelos vidro colorido dos santos
e caí no jardim onde tudo começou
Tiny Hands (Au Revoir) (ft. Natalie Nicoles)
I awoke in the summer
The sun struck the earth
to furnish us with fire
But jealous hands fashioned their cross
to a sword
Brandished their gift as a torch
to burn the light
To the dead we owe only the truth
the human condition
Surveying the space between the nave
I saw my own infernal grave
existential imperfection
We sat scrawling out notes
on scratched oak tombs
Bullets bouncing off stonewall
Saints laid to rest by our forebear
At their children
at the dissidence of despair
This proximal milieu could close the door
To the closeness that keeps us
inside the spaces that we hide
My heart burns cold
as life leaves my daughter's eyes
I am the mother of the dying
the dust, the denouement
How can absence take my father's house?
How can nothing take my daughter's life?
Walk me out from this tomb
If you are the gate could you make a way?
Come down from that cross
Hold out your hands so I can see
"Je suis sorti vivant du four crématoire
Je suis le témoin sacré de l'église
Je suis une mère qui a tout perdu"
This fire burns your name on my lips
This smoke chokes your song on my throat
Now let death lynch my lungs
I offer what's left of this withering tongue
But oh, no exit so bright
as the light that shines behind the Son
I leapt through stained glass saints
to fall to the garden where we first begun
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