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No ano de 1976 veio ao mundo um cara tranquilo; que sempre viveu concentrado nos estudos desde pequeno.
Cresceu e um dia um violão apareceu e seu caminho! (...)...
Talvez, jamais imaginasse que um dia seria um intérprete e instrumentista de casas de shows da noite paulista e de palcos ao ar livre, nas noites do meio do ano, sempre próximo a época em que nasceu, ( junho ). E muito menos que seria ovacionado no centro histórico de Salvador, cantando, e, tocando ao violão, canções da Nova Música Popular Brasileira (n Mpb); italianas; e, latinas, com uma ar de romantismo sempre evidente.
Preocupado com a pronúncia das músicas estrangeiras, sempre aproveitava e perguntava para a platéia que tivesse a origem ligada ao idioma específico da canção, se houve algum deslize na apresentação. Isto tudo, à Rua das Laranjeiras, no centro histórico de Salvador. À frente de restaurantes e hostels locais. O turista estrangeiro, certamente gostava de ouvir canções em sua língua, uma vez que estivesse tão distantes de suas terras. Por isso, a preocupação deste artista em respeitar a coerência da pronúncia e significado, bem como, a fonética envolvida nas músicas executadas. A experiência de fazer parte da grade de artistas no Pelourinho se deu pelo convite do saudoso, e, inesquecível, músico e mestre da arte e encanto do som ao violão, o Instrumentista Orlando Nascimento. Na época o Diretor Musical da grade de artistas. Todos o tínhamos não somente como um diretor; mas, o tínhamos como um irmão e um mestre.
Um compositor de poucas palavras, mas, muito mais, um ator que sutilmente cantava entre amigos de bairro e de escola.
Autodidata, ensinou várias pessoas, a tocar um instrumento, (violão, contrabaixo, etc..), com o pouco conhecimento que já possuía. Até canhotos teve a ousadia de ensinar a tocar violão, por exemplo! rs...
Hoje, um compositor e intérprete com pouca visibilidade, mas, com o mesmo amor de sempre, pela arte do som!
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