Sente... Degusta a chuva que não é purificação Lanterna à mão... Apontar pra frente em meio à escuridão
Desaconchegue nesse cego enredo. Completo se interne Onde sol não emana a luz e o horizonte é inerte Repele até o oposto no campo de atrito imposto Ainda honesto, pós tortura, na minha posição sem posto
Degrada o sonho. Adentra o rosto o resto amargo Pre suponho, após a última dose, tentando afogar neurose Aborte. Corte quaisquer sem sorte flerte com a morte, desavento Quem doma a redoma grita: Se entorte
Atmosfera... Terra muda, presa no que cala Mas dá pala. Vala, ausente a verdade na fala Desespero exala se contendo ao afrontar O tentar acompanhar do calcular ao te apontar
Limitado ao ocular, e um dos fardos é testemunhar O interagir do ocultar, o que faz ecoar o gritar Daqui é interno, certo termo, cego desapego Prego. Imerso, o existir não ergo, só me envergo
Invertido... Do céu ao sol, traído. Deformado Sentido tudo, nada visto. Invisto no impalpável Malícia nesse véu. Tudo sem luz é ilusão Qual a razão sobre a alusão? Poeira alta e veste ao chão batido